Estão abertas as candidaturas ao prémio de História Alberto Sampaio, no valor de 6 mil euros. Os estudos concorrentes devem ser enviados para a Academia das Ciências de Lisboa até 31 de maio de 2020. Podem resultar ou ter por base trabalhos académicos, nomeadamente dissertações de mestrado ou teses de doutoramento, desde que respeitem o regulamento.
Esta é uma organização conjunta das autarquias de Braga, Guimarães e Vila Nova de Famalicão e da Academia das Ciências de Lisboa, a quem cabe a designação do júri.
O objetivo do galardão é homenagear Alberto Sampaio, «vulto da historiografia portuguesa» e «incentivar o estudo e a investigação histórica» em Portugal, nomeadamente nas áreas económica e social.
Alberto Sampaio foi, «indubitavelmente, um eminente historiador que, nascido em Guimarães e sepultado em Vila Nova de Famalicão, passou a sua vida entre estes dois concelhos minhotos, tendo organizado a I Exposição Industrial de Guimarães e sido sócio fundador da Sociedade Martins Sarmento e destacado colaborador da Revista de Guimarães da mesma Sociedade». O prémio pretende manter viva a pessoa e a obra de Alberto Sampaio, «promovendo o desenvolvimento dos estudos científicos e investigação nas áreas ligadas ao seu legado, em especial, nas disciplinas da História Social e Económica».
As regras ditam que os estudos concorrentes devem ser inéditos, em língua portuguesa, com uma extensão compreendida entre 20.000 palavras (mínima) e 40.000 palavras (máxima).
O júri será designado pela Academia das Ciências de Lisboa a quem competirá garantir as condições necessárias ao funcionamento do mesmo, sendo constituído anual e rotativamente por três académicos de entre as seguintes universidades: Católica, Coimbra, Lisboa, Minho, Porto, Lusíada e Nova de Lisboa.