Nas aulas online, que arrancaram esta segunda-feira, os alunos são obrigados a ter a câmara ligada.
A informação foi confirmada ao ‘Expresso’ pelo Ministério da Educação, que explica que, «de acordo com a RCM [Resolução do Conselho de Ministros] e com pareceres da CNPD [Comissão Nacional de Proteção de Dados], os professores podem exigir que as câmaras estejam ligadas, dado estar-se em contexto de sala de aula, não havendo divulgação de imagens».
Contudo, só os pais podem dar o consentimento necessário para que os alunos tenham os dispositivos ligados.
Apesar desta regra, importa referir que nem todos os alunos têm acesso aos meios digitais para o exercício do ensino online, sobretudo câmaras. Por esse motivo, algumas escolas estão a enviar pedidos por escrito aos pais, para que confirmem se os filhos conseguem aceder a esta funcionalidade, «evitando falsas desculpas e precavendo as verdadeiras».
Sobre esta matéria, o presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares, Manuel António Pereira, indica que «se os alunos recusarem [ter o rosto visível], os professores podem marcar falta. Mas a abordagem não é essa», explica citado pelo ‘Expresso’.
Um motociclista, com 33 anos, morreu ao final da tarde deste sábado, na sequência do despiste da mota onde seguia, em Vila do Conde.
O acidente deu-se na EN13, em Vilar do Pinheiro. Segundo o Jornal de Notícias, a mota onde seguia a vítima mortal terá entrado em despiste e foi embater em duas viaturas que seguiam no sentido contrário.
O motociclista foi ainda assistido no local pelas equipas de socorro mas não resistiu aos ferimentos e faleceu.
“Este despacho foi assinado ontem [sexta-feira] e atribui 500 mil euros aos agricultores afetados pelos incêndios para os ajudar na alimentação animal. Estamos também a distribuir açúcar pelos apicultores afetados, com a colaboração das direções regionais de agricultura”, concretizou a governante na ExpoMocorvo, que decorre em Torre de Moncorvo.
Por outro lado, Maria do Céu Antunes disse ainda que foi prorrogado o prazo, a pedido das confederações [da lavoura], para a atribuição de cerca de 27 milhões de euros a setores como os da suinicultura, do leite, das aves e dos ovos.
Maria do Céu Antunes disse ainda que, na sequência de trabalho com as confederações, serão atribuídos, no âmbito do desenvolvimento rural e com verba do Orçamento de Estado de cerca de 57 milhões de euros, apoios a vários setores agrícolas, “seja a hortofloricultura, os pequenos ovinos, caprinos ou bovinos ou ainda a culturas temporárias, permanentes, de sequeiro ou regadio”.
Segundo a ministra, são montantes que podem ajudar os agricultores no período pós covid-19, com o problema da seca ou consequências da guerra na Ucrânia.
Outra das promessas deixadas pela ministra passa pela aposta em regadios coletivos e mais eficientes na região transmontana, em articulação com os autarcas locais.
Ao nível dos apoios às raças autóctones, Maria do Céu Antunes, deixou a garantia de que no próximo ciclo de investimentos haverá um aumento de cerca de 60% aos produtores.
“Atualmente, as raças autóctones têm um apoio de 15 euros por animal, e o qual passará no próximo ciclo de investimentos para os 24 euros por cabeça”, disse.
Para o autarca de Torre de Moncorvo, Nuno Gonçalves, estas medidas anunciadas durante a Expomoncorvo são bem-vindas, “mas não se podem perder nas teias da burocracia, já que se trata de um território de população envelhecida”.
A ExpoMoncorvo decorre ao longo de todo o fim de semana e junta uma centena de expositores, com destaque para a agropecuária e raças autóctones.
Para fazer face a todas as exigências em termos de limpeza do renovado centro urbano, a Câmara Municipal de Famalicão passa a contar com um novo equipamento, um Aspirador Urbano Elétrico.
Numa nota publicada nas redes sociais, a autarquia refere que este é um equipamento amigo do ambiente, com capacidade de armazenamento de 240 litros, apto para lavagens de manchas e sujidade, bem como aspiração de resíduos sólidos de pequena dimensão.
Na Póvoa de Varzim pode encontrar até segunda-feira a Festa da Sardinha.
O evento é organizado pela JUVENORTE e decorre no auditório da lota, em frente ao casino poveiro.
Os apreciadores de sardinha podem fazer uma refeição por cerca de oito euros, no entanto, existem outras opções para todos os gostos, como carnes na brasa, bifanas e caldo verde.
Na sobremesa é servida rabanada poveira ou fruta da época.
A animação musical também está incluída com a atuação de ranchos folclóricos ou até mesmo DJ’s.
O Governo pretende criar mais 10 mil lugares em creches nos próximos anos, anunciou hoje o primeiro-ministro, que qualificou a medida de gratuitidade das creches como um “apoio muito importante ao rendimento das famílias”.
“Neste momento, o objetivo que temos é alargar nos próximos anos mais 10 mil lugares de creche em todo o país, para procurar responder às necessidades das famílias que procuram creche, e ainda não têm”, afirmou António Costa.
O primeiro-ministro discursava na Amadora (Lisboa), depois de ter visitado a creche Luís Madureira, acompanhado pela ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, e pela secretária de Estado da Inclusão, Ana Sofia Antunes.
Segundo o chefe do executivo, esse aumento dos lugares de creche está previsto no acordo que o Governo celebrou “com a União das Misericórdias, a União das Mutualidades, a União das Cooperativas, a Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS)” e será feito no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e do Portugal 2030. Costa considerou que esse aumento da oferta deve acompanhar a medida da gratuitidade das creches, uma vez que “em muitas zonas do país”, incluindo na Amadora, existem “muitas crianças em lista de espera”.
Sobre a gratuitidade das creches, Costa disse que a medida vai entrar em vigor a 01 de setembro, aplicando-se, no primeiro ano, “a todas as crianças nascidas desde 01 de setembro de 2021”.
No próximo ano, segundo o primeiro-ministro, essa gratuitidade “alargar-se-á às crianças que frequentarão não só o primeiro, mas também o segundo ano e, finalmente, em 2023, 2024, a todas as crianças que preenchem as creches”.
“Para termos bem a noção do que é que isto representa, significa que o Estado deixa de apoiar exclusivamente as famílias de mais baixos rendimentos, que estavam no primeiro e no segundo escalão — que já tinham as creches gratuitas — mas passam a abranger todas as crianças independentemente do rendimento das famílias e, portanto, passa a ser uma medida de natureza universal”, indicou.
Exemplificando com a creche Luís Madureira, que estava a visitar, Costa sublinhou que, naquele estabelecimento em específico, “havia 10 crianças que estavam, neste momento, abrangidas pela gratuitidade”, passando a ser 48 já a partir de setembro deste ano.
O primeiro-ministro considerou assim que a gratuitidade das creches é “um processo muito importante, porque vai significar um apoio muito importante ao rendimento das famílias”. Costa destacou, no entanto, que não se trata de “uma medida isolada”, devendo ser abordada em conjunto com outras medidas, como a atualização dos escalões do abono de família, o aumento desse abono e a criação da garantia da infância.
“Nós damos este ano um passo muito importante no objetivo que nos fixámos de ter uma política sólida de apoio à infância, que nos ajude a enfrentar o desafio demográfico e, em particular, de apoio às famílias com filhos que, naturalmente, nós todos sentimos que precisam de um apoio especial, muito em particular neste ano tão difícil que todos estamos a viver”, sublinhou.
O primeiro-ministro destacou, contudo, que esse “esforço não seria possível, sem que se verificassem um conjunto de condições”, começando por destacar a “boa gestão orçamental” da parte do Estado.
“Não obstante o quadro de incerteza que vivemos, temos hoje a solidez suficiente para podermos dar estes passos no reforço das políticas sociais sem pôr em risco os objetivos de redução da dívida pública”, sublinhou.
A segunda condição, segundo o primeiro-ministro, é o facto de, “não obstante o surto inflacionista” que se está a testemunhar em Portugal, a economia “está a resistir bem” e as empresas estão “a encontrar novos mercados para poderem exportar” e continuar a “aumentar a sua produção”.
Por último, o primeiro-ministro destacou ainda o “trabalho de grande proximidade e solidariedade” que o Governo tem tido com os “municípios, mas também com todos as instituições do terceiro setor”.
A GNR vai executar entre 13 e 15 de agosto, em Fátima, a operação “Migrante 2022”, para “garantir a segurança e a tranquilidade pública”, o controlo rodoviário e a prevenção criminal tanto no santuário como na área envolvente.
Numa nota hoje divulgada, a GNR adianta que, tratando-se de um evento de grande impacto nacional e internacional com milhares de peregrinos, irá implementar um dispositivo especial e intensificar ações de patrulhamento, para apoiar e garantir a segurança dos peregrinos.
A operação, segundo a GNR, terá como principais objetivos garantir a segurança rodoviária e “a fluidez de trânsito nos acessos a Fátima; a prevenção de ilícitos, incivilidades ou alterações da ordem pública e garantir o clima de tranquilidade e segurança durante todo o evento, através de uma atuação de sensibilização e apoio aos peregrinos”.
O Comando Territorial de Santarém irá empenhar as suas valências de âmbito territorial, de trânsito, de intervenção, informações e investigação criminal, sendo ainda reforçado com meios de outras unidades da guarda, nomeadamente da valência de trânsito e inativação de explosivos do Comando Territorial de Leiria, cinotecnia, ordem pública e operações especiais da Unidade de Intervenção (UI), binómios a cavalo e patrulhas de Tourist Suport Patrol da Unidade de Serviço e Honras de Estado (USHE), valência de trânsito da Unidade Nacional de Trânsito (UNT) e ‘drones’ da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPS).
A GNR aconselha os peregrinos a chegarem a Fátima atempadamente para evitar filas prolongadas, a memorizar o local onde estacionam viaturas ou a localização dos autocarros que os transportam, a não que deixem bens à vista nem documentos no interior dos veículos, que evitem andar com grandes quantias em dinheiro e que não transportem a carteira/telemóvel no bolso de trás ou na mochila, mas sim num bolso da frente ou numa bolsa com fecho que esteja sempre em contacto com o corpo.