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Câmara Municipal não vai pedir «12 ou 15 milhões de euros» para um novo estádio

Na noite de terça-feira, os sub-23 do Famalicão jogam o jogo que pode dar o título nacional do escalão. A acontecer será o primeiro para o conjunto treinado por Rui Tomé. O jogo é às 20h15, no Estádio Municipal, sendo o último da fase de apuramento de campeão da Liga Revelação. O Sport Clube União Torreense é o adversário de um jogo que poderá culminar em mais um momento marcante na história do clube famalicense que, obrigatoriamente, terá de vencer.
Para esta partida a entrada é gratuita para sócios e público, sob as seguintes condições:
– necessário o levantamento de bilhete, que poderá ser efetuado na Loja Oficial (a partir deste sábado) e na bilheteira do Estádio Municipal (a partir das 18h45 do dia de jogo)
– Os sócios detentores de lugar anual não necessitam de levantar bilhete, devendo apresentar o cartão à entrada. O lugar reservado para os jogos da equipa principal mantém-se para esta partida
– Os sócios (não detentores de lugar anual) podem levantar bilhete para a Bancada Poente (até esgotar) e Bancada Nascente (Bancada Placard.pt)
– Os bilhetes para o público serão destinados exclusivamente para a Bancada Nascente (Bancada Placard.pt).
Faltam duas jornadas para o final da Liga BPI e o FC Famalicão está concentrado e confiante na luta pela manutenção. O principal campeonato nacional feminino esteve parado nas duas últimas semanas, tempo aproveitado pelo conjunto famalicense para afinar estratégias para o que falta da prova. O campeonato regressa no fim de semana de 3 e 4 de maio, com as famalicenses a receberem, no sábado, às 15 horas, o Damaiense. O jogo é no campo n.º 2 do Estádio Municipal, sendo importante o apoio dos sócios nesta partida que pode manter acesa a continuidade da equipa na Liga BPI.
A equipa feminina do Famalicão, que está a fazer uma boa ponta final de campeonato, ocupa o décimo lugar, com 17 pontos a um do play-off da manutenção; já o Damaiense, com 23 pontos, está dois lugares acima.
Recorde-se que a época não foi fácil para as famalicenses, não só pelo plantel que é praticamente novo, mas também porque várias atletas chegaram já a prova ia longa. Consolidados processo e com as atletas que chegaram devidamente reintegradas, a equipa subiu de produção e os resultados foram aparecendo. Na jornada 16 a equipa de Rita Castro Silva tinha apenas 7 pontos e para a penúltima jornada (21) apresenta-se com 17.
Depois do Damaiense, as famalicenses fecham o campeonato, a 11 de maio, em casa do Racing Power.
Houve divisão de pontos no jogo entre o Famalicão e o Braga. Na abertura da jornada 31, o Famalicão esteve mais seguro na primeira parte, aguentou, na segunda metade, e em alguns períodos, um maior pendor ofensivo bracarense e não evitou o empate, num autogolo. Na fase final da partida, as duas equipas podiam ter desfeito a igualdade.
O Famalicão abriu o marcador bem cedo, aos 8 minutos, numa grande penalidade marcada por Justin de Haas, por falta de Paulo Oliveira sobre Elisor. Depois do golo, houve uma reação do Braga, mas rapidamente a equipa de Hugo Oliveira segurou as rédeas do encontro, de forma tranquila e com grande personalidade. Tanto assim foi que a equipa adversária não colocou em causa a magra e justa vantagem dos famalicenses que, antes do intervalo, perderam uma soberana oportunidade para fazer o segundo. Num contra-ataque, Mathias de Amorim lança Elisor que, dentro da área, remata para defesa de Hornícek e na recarga Sorriso atira por cima.
Na segunda metade, o Braga conseguiu chegar ao empate aos 74 minutos, num autogolo de Rodrigo Pinheiro. João Moutinho faz um passe para Roger Fernandes, há uma má intervenção de Rafa Soares e após um desvio no cruzamento, Rodrigo Pinheiro marca na própria baliza. Nova vantagem famalicense poderia ter acontecido dois minutos depois, mas Gil Dias finalizou mal um contra-ataque muito venenoso. Esta ação dos comandados de Hugo Oliveira não escondeu a reação bracarense que assumia uma postura bem mais ofensiva, com muito jogo no meio campo famalicense.
Este contexto foi-se alterando com o aproximar do final da partida, já com o Famalicão a dividir as operações. Aos 90+2, o Famalicão esteve perto da vitória, mas Václav Sejk não consegue levar a melhor sobre Hornicek que faz uma defesa decisiva. Dois minutos depois, e mesmo sobre o apito final, Amine El Ouazzani falha sozinho, ao segundo poste, o golo, após cruzamento de Roger.
O resultado final aceita-se como justo, mas não deixa de ser um golpe (não definitivo) na luta do SC Braga pelo pódio e no sonho europeu do Famalicão. Depois desta jornada, ficam a faltar três para o final. O Braga, à condição, mantém o terceiro lugar, com 64 pontos (fica aguardar o desempenho do Porto na Amadora) e o Famalicão continua na sétima posição, com 44 pontos.
Na noite desta sexta-feira, a partir das 20h30, há dérbi minhoto no Estádio Municipal. O Famalicão, que ainda olha para o quinto lugar que dá acesso às competições europeias, recebe o Braga, formação que luta, com o FC Porto, por um lugar no pódio da I Liga que valerá a presença na Liga Europa.
Por isto, e muito mais, Hugo Oliveira antecipa «um grande jogo» e prometeu um Famalicão «ambicioso e competitivo». O treinador reconhece o bom momento da formação de Carlos Carvalhal a quem retribuiu os elogios . Carvalhal falou de um Famalicão coeso, com bons valores individuais, bem treinado e que sofre poucos golos em casa. «Se o mister Carvalhal foi elogioso para connosco, eu tenho que ser mais ainda em relação àquilo que é o Braga». Hugo Oliveira enalteceu o equilíbrio e a profundidade do plantel adversário, «numa equipa que é extremamente competente, competitiva e que faz uma mescla entre experiência, juventude, qualidade técnica e tática, e ambição de um clube que está extremamente desenvolvido. Junta-se a isso a competência do treinador, talvez o mais experimentado da Liga».
Por isso, reforçou, «será um jogo muito competitivo», mas a ambição é vencer. «Somos uma equipa que olha para todos os jogos para ganhar, e não vai ser diferente. Na primeira volta tivemos um dos melhores espetáculos de futebol (3-3) que esta Liga teve este ano e acredito que agora vai ser também um grande jogo», afirmou.
Em caso de vitória, o Famalicão bate o recorde de quatro triunfos consecutivos em casa na I Liga, que remonta à época 1990/91. «Se estivermos bem estamos mais próximos de vencer e é isso que ambicionamos. Lutar pela vitória à nossa maneira. O Sp. Braga está no melhor momento da época, mas sabe que não será fácil vencer aqui».
O FC Famalicão, sétimo classificado, com 43 pontos (a cinco de um lugar europeu), e SC Braga, terceiro, com 63, defrontam-se a partir das 20h30 desta sexta-feira, no Estádio Municipal. João Gonçalves, da associação do Porto, dirige este jogo que abre a 31.ª jornada da I Liga
Carlos Carvalhal, treinador do SC Braga, teceu rasgados elogios ao FC Famalicão, e Hugo Oliveira retribui a deferência, mas não escondeu a ambição de vencer o jogo apesar «dos muitos problemas que o Braga nos vai colocar. Acredito que será um grande jogo de futebol», tal como aconteceu na primeira volta, com um 3-3 final.
Esta quinta-feira, na antevisão à partida que se disputa amanhã, a partir das 20h30, no Estádio Municipal, o treinador do Famalicão manifestou a certeza «de que será um jogo extremamente competitivo, porque o Famalicão olha para cada partida com a finalidade de meter o seu jogo e vencer».
Sobre a possibilidade do Famalicão, em caso de vitória, superar o recorde de quatro triunfos consecutivos em casa, que remonta a 1990/91, Hugo Oliveira avisa que «a ideia nunca é trabalhar para recordes. Trabalhamos para desenvolver o projeto e o processo. Se estivermos bem estamos mais próximo de vencer e é isso que queremos. Lutar pela vitória à nossa maneira, de forma competitiva». O Sp. Braga está no melhor momento da época e envolvido na luta por um lugar no pódio da I Liga, «mas também sabe que vai encontrar um Famalicão forte. Eles sabem não será fácil vencer aqui. Será um jogo de muito talento; espero que não seja muito agarrado e os nossos adeptos terão uma palavra a dizer», avisou.
Com esta partida, Hugo Oliveira cumpre uma volta ao serviço do clube «mas ainda há muito para fazer. Hoje o clube tem muito mais potencial do que aquele que pensava quando aqui cheguei. Temos crescido, mas há muito mais para crescer. Não estamos ainda no ponto a que devemos chegar e espero contribui para evolução do projeto, dos jogadores e do clube».