
A Câmara Municipal vai avançar com o “Proteger Famalicão”, projeto que visa auxiliar a comunidade para a gradual abertura do espaço público e da vida social.
Reforço da desinfeção dos espaços públicos; distribuição de viseiras por todos os cidadãos que, no exercício da sua atividade, tenham contacto com o público; oferta de um par de luvas descartáveis e distribuição de máscaras comunitárias por toda a população, assim que validada a certificação pelo CITEVE – Centro Tecnológico Têxtil e Vestuário, são as medidas a tomar pelo município.
No total, serão distribuídas mais de 135 mil máscaras, o mesmo número de pares de luvas e mais de 30 mil viseiras de proteção. Todo este material foi conseguido através de empresas e empresários que, nos últimos dias, concentraram a sua produção no fabrico de material de proteção comunitária para ajudar Vila Nova de Famalicão a voltar à normalidade com segurança. Cerca de 40 por cento das máscaras vão ser oferecidas pelas empresas e os restantes 60% serão adquiridos pela autarquia ao preço de custo. As luvas e viseiras foram oferecidas ao município para o desenvolvimento do projeto pela empresa famalicense RACLAC. Como referido, a oferta das máscaras à população só será realizada depois de garantida a certificação por parte do CITEVE e será realizada com a ajuda das Juntas de Freguesia.
As desinfeções dos espaços públicos serão realizadas pelas próprias juntas de freguesia que receberão da Câmara Municipal o apoio necessário.
O “Proteger Famalicão” resulta, segundo Paulo Cunha, «de um grande movimento solidário da comunidade famalicense para o bem-estar de todos. Desde a primeira hora do problema que foram aparecendo muitas respostas de vários setores da sociedade para ajudar a proteger Famalicão e os famalicenses». De resto, o presidente da Câmara Municipal assinala que «esta fase difícil por que passamos não esgotou a veia solidária dos famalicenses que se mostram disponíveis para continuar a ajudar».