Casal de burlões de Famalicão condenado a quatro anos e seis meses de prisão

O tribunal de Guimarães condenou, esta terça-feira, um casal a quatro anos e seis meses de prisão por ter angariado donativos em nome de associações fictícias, argumentando que o dinheiro reverteria para crianças doentes a precisar de tratamento no estrangeiro.

De acordo com o Jornal de Notícias, Helder e Cátia Fonseca terão sido ainda condenados a pagar 262,075 mil euros ao Estado.

A publicação avança que também o responsável por recolher os donativos terá sido igualmente condenado a três anos de prisão, com pena suspensa, e ainda obrigado a pagar 6.050 euros.

No total, Hélder e Cátia terão conseguido cerca de dez mil doações entre 2010 e 2017, angariando cerca de 316 mil euros durante os sete anos em que colocaram em prática este seu esquema.

O Jornal de Notícias adianta ainda que o casal acabou por confessar o crime em tribunal, mas admitindo-se “perplexo com os números”.

Famalicão: CNE de Vilarinho organiza caminhada do Dia da Mãe

Os pioneiros do Agrupamento 1087 de Vilarinho das Cambas organizam uma caminhada para celebrar o Dia da Mãe e lançam o convite a todos os interessados. Está marcada para o dia 4 de maio, sábado, com início às 15h30, no adro da igreja de Vilarinho. Inscrições abertas em https://docs.google.com/…/1FAIpQLSfKjh9qb3LJIC…/viewform, com pagamento de cinco euros.

Além de homenagear as mães e promover a atividade física, o Agrupamento procura angariar fundos para as suas atividades.

A organização oferece mochila com reforço e surpresa do dia da mãe.

Famalicão: PS comemora 50 anos do 25 de Abril com almoço

Para celebrar os 50 anos da revolução do 25 de Abril, a concelhia do Partido Socialista organiza um almoço de confraternização com militantes e simpatizantes. Está marcado para o Centro Social de Seide, no próprio dia 25 de abril, às 12h30.

Os interessados deverão fazer a inscrição até dia 19, esta sexta-feira, com o pagamento de 20 euros.

A concelhia do PS realça que o almoço de convívio será um tributo à coragem, à liberdade e à democracia «que tanto nos define como povo».

O seu líder, Eduardo Oliveira, refere que «o 25 de Abril de 1974 não foi apenas uma revolução política, foi uma revolução de valores, de esperança e de sonhos para um futuro melhor. Foi o momento em que Portugal se libertou das amarras da ditadura e abraçou a promessa de um país mais justo, mais igualitário e inclusivo». Eduardo Oliveira reconhece que, «ao longo destes 50 anos, muito foi conquistado, mas sabemos que há muito ainda por fazer, especialmente agora que vemos as nossas liberdades e conquistas ameaçadas».

Famalicão: Artave vence prémio na Mostra Musical do Eixo Atlântico

A Orquestra Sinfónica da Artave venceu, este domingo, o prémio Xosé Manuel Rodriguez-Abella, pela melhor interpretação na categoria de agrupamentos maiores na oitava edição da Mostra Musical do Eixo Atlântico, que decorreu na cidade de Barcelos.

Esta iniciativa, que se realiza bienalmente desde 2008, reconhece, promove, premeia e divulga a prática musical, apoiando músicos e intérpretes que, pelo seu valor e interesse, possam contribuir para a difusão do gosto pela Música da Galiza e Norte de Portugal. O prémio privilegia a inovação, a qualidade, a interação e a renovação do panorama musical do Eixo Atlântico. O evento reúne em cada edição cerca de 300 alunos de escolas e conservatórios de música das cidades do Eixo Atlântico.

Famalicense desaparecido há meio ano: Foi visto a sair de casa e nunca mais voltou

Adelino Ferreira Lopes, de 64 anos, está desaparecido desde a manhã de 17 de outubro, há cerca de meio ano.

O homem, que sofre de várias patologias, encontrava-se na casa de uma família de acolhimento, na freguesia de Requião. Cerca das 09h00 dessa terça-feira terá sido avistado a abandonar o local, vestido com roupa escura e a transportar um saco. Adelino Lopes é dependente de medicação e tem uma locução bastante lenta.

Desde então, e apesar das buscas levadas a cabo pela família e autoridades, Adelino Lopes continua em parte incerta.

O caso está a ser investigado pela Polícia Judiciária.

Famalicão: Concurso da vaca a favor da festa de São João da Poça em Vermoim

Vermoim desafia a população a participar no concurso “onde caga a vaca”. Além da diversão, o objetivo maior é a angariação de fundos para a realização da festa de S. João da Poça, que já não se realiza há 20 anos, mas que este ano será uma realidade nos dias 22 e 23 de junho.

O concurso está marcado para o dia 20 de abril, sábado, junto à capela S. João. Brevemente estarão disponíveis os lotes para apostar e quem sabe vencer.

O divertimento está garantido, assim como os comes e bebes. A organização das festas tem porco no espeto, outros petiscos e vinho.

Famalicão: Município presta homenagem aos mortos da Grande Guerra e deixa promessa de outro monumento

A Câmara Municipal de Famalicão tem intenção de erguer um novo memorial na cidade em homenagem aos ex-combatentes do Ultramar. O anúncio foi feito no dia da inauguração das obras de restauração e conservação do monumento de homenagem “Aos mortos da Grande Guerra”, localizado na Praça 9 de Abril. Trabalhos promovidos pela autarquia, no âmbito do centenário do monumento, que implicaram um investimento municipal de 15 mil euros.

A inauguração foi no domingo, dia 14 de abril, com a presença do executivo municipal, vários representantes da Liga dos Combatentes, da ADFA – Associação dos Deficientes das Forças Armadas e do Exército Português.

«Aquilo que hoje quisemos transmitir é a nossa vontade e convicção de que devemos honrar a história. Porque é na nossa história e na nossa memória que encontramos as nossas raízes e os alicerces que sustentam o nosso futuro enquanto comunidade», exaltou o presidente da Câmara, ao mesmo tempo que homenageou todos aqueles que defenderam «com coragem e sacrifício a nossa bandeira e o nosso país».

O edil apontou o restauro desenvolvido como um «bom exemplo de preservação e salvaguarda do nosso património», adiantando ainda que a autarquia vai reeditar duas obras da autoria do historiador famalicense Amadeu Gonçalves, publicadas em 2018, aquando das comemorações do centenário da trágica Batalha de La Lys – considerada um dos maiores desastres militares da história de Portugal – e que honram a memória dos mais de 500 famalicenses que participaram neste combate: “Dicionário dos expedicionários famalicenses” e “A I Guerra Mundial e as suas repercussões em Vila Nova de Famalicão”.

Na Praça 9 de Abril está, também, por estes dias, uma exposição “100 anos de Memórias: Monumento aos Mortos da Grande Guerra”. Ao longo dos doze painéis que compõem a mostra, os visitantes terão a oportunidade de conhecer as circunstâncias que originaram a Primeira Guerra Mundial e a entrada de Portugal neste conflito, o surgimento do exército português que combateu no teatro de operações, conhecido como “Corpo Expedicionário Português”, muitos deles originários do Minho e, particularmente, de Vila Nova de Famalicão e a trágica Batalha de La Lys. Pretende, ainda, dar a conhecer os fatores que levaram à construção deste tipo de memorial um pouco por todo o país; os antecedentes e a sua inauguração em Vila Nova de Famalicão; a simbologia que representa, bem como a revolução urbanística e toponímica que a sua edificação originou no local onde se encontra.

Recorde-se que a decisão de construir um monumento aos mortos da Primeira Grande Guerra foi tomada na reunião camarária de 9 de fevereiro de 1920, na sequência de um ofício-circular da Junta Patriótica do Norte, que propunha a sua construção em todos os concelhos do país. A inauguração deste monumento viria a produzir, já em 1927, a última alteração toponímica nesta praça, ficando a designar-se Praça 9 de Abril.