A concelhia do CDS-PP, liderada por Ricardo Mendes, está preocupada com a saúde dos famalicenses e com as dificuldades sociais e económicas que o concelho possa vir a atravessar. Por isso, e apesar de concordar com todas as ações já implementadas pelo município de Famalicão, propõe uma série de medidas.
O CDS lembra que um possível aliviar progressivo das medidas de contenção obriga a que se esteja atento e preparado para evitar uma segunda vaga de contaminação.
Assim, recomenda que quando for possível retomar as aulas seja distribuído de forma massiva equipamentos de proteção individual pela comunidade escolar: alunos, professores e assistentes operacionais.
O CDS diz que é preciso apostar na monotorização da temperatura de todos os que acedam aos estabelecimentos de ensino, à entrada e saída, com equipamentos “contactless” a realizar por funcionários, por forma a evitar possíveis contágios, assegurando que quem apresente febre não frequente a escola.
Relativamente a outros serviços que acomodem muitos cidadãos, apela à colocação de dispensadores de desinfetante nos locais que prestam serviço público nas localidades.
O CDS entende que é necessário realizar teste de imunidade, já a partir do início de maio, ao maior número possível de famalicenses, para que a retoma da atividade se possa fazer com a maior segurança possível. Nesta matéria, diz que é preciso dar continuidade à proteção e confinamento de todos os que integrem grupos de risco (idosos, portadores de doença imunodepressoras e outros).
Ainda relativamente a grupos de risco, o CDS recomenda a monitorização por parte das autoridades de Saúde e da Segurança Social de todos os lares de idosos e de estruturas de apoio à deficiência, promovendo testes e acompanhamento permanente.
Para aqueles que atravessam mais dificuldades sociais, e tendo sido acometidos pela doença, o CDS propõe que possam ser albergados nos centros de retaguarda, criados pela Câmara Municipal em resposta à pandemia, quer por inexistência de condições na sua residência quer por efetiva possibilidade de contágio de familiares que integrem grupos de risco.