CDU apresentou 25 medidas urgentes que os seus deputados eleitos por Braga levarão à Assembleia da República. «São questões de importância estratégica para a região que, pese embora sejam reconhecidas como necessárias, persistem por resolver», referem os candidatos. Algumas das propostas dizem respeito especificamente a Famalicão, como a melhoria do Hospital de Famalicão, a requalificação e integração do Plano Rodoviário Nacional da VIM – Vizela/Joane, ou ainda outras mais gerais como o desenvolvimento da rede de Centros de Saúde para resposta em termos de médicos e enfermeiros de família, reabrindo as unidades encerradas durante o COVID e que se mantiveram fechadas, como por exemplo em Esposende e V.N. Famalicão; a concretizar de um sistema de mobilidade público integrando o quadrilátero Braga – Guimarães – V.N. de Famalicão -Barcelos; a Intermodalidade tarifária; a redução do preço dos passes sociais nos transportes públicos; a criação de uma rede pública de creches; a realização de obras nas escolas que ainda não foram alvo de requalificação; a promoção da inclusão e da igualdade de oportunidade para todas as crianças; a criação de uma rede pública de apoio à 3ª idade; a construção de nova habitação pública em articulação com os municípios; a requalificar os bairros do IHRU e das autarquias; a despoluição e requalificação das margens do Rio Cávado, do Rio Ave e do Rio Vizela; a defesa dos baldios e a agricultura familiar; a revogação da caducidade da contratação coletiva e medidas que promovam o aumento dos salários em sectores expressivos na região, como o Têxtil, Calçado, Cutelarias, Comércio e Hotelaria; repor as freguesias extintas sempre que for essa a vontade da população.
A mesa de ação da CDU foi composta por Sandra Cardoso, 1ª candidata, Torcato Ribeiro, Mandatário Regional, e João Baptista, candidato à AR.
Na apresentação da iniciativa, Torcato Ribeiro afirmou que «o futuro do País não será alterado se não se alterar a relação de forças políticas e eleitorais, com uma significativa e reforçada votação no PCP e na CDU, em que estes assumam um novo protagonismo por via do reforço da sua votação e presença parlamentar». Na sua opinião, «a ausência do deputado CDU do distrito é profundamente negativa. Pelos problemas que não são levantados. Pelas medidas que não são propostas. Pela intervenção política que não se faz no momento certo», acusa.