Coronavírus: Trabalhadores em quarentena recebem a 100% nos primeiros 14 dias

Nos termos do despacho n.º 2875-A/2020, publicado na terça-feira à noite em suplemento do Diário da República (DR), “o impedimento temporário do exercício da atividade profissional dos beneficiários, reconhecido por autoridade de saúde, no exercício das competências previstas no artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 82/2009, de 2 de abril, no contexto de perigo de contágio pelo COVID-19, é equiparado a doença com internamento hospitalar, para efeitos do Decreto-Lei n.º 28/2004, de 4 de fevereiro, não ficando a atribuição do subsídio de doença sujeita a prazo de garantia, índice de profissionalidade e período de espera”.

O montante diário a receber pelos trabalhadores que sejam colocados em isolamento será portanto de 100% nos 14 dias iniciais de ausência, após o que se aplicam as regras do regime geral do subsídio de doença, correspondendo o valor pago ao de uma baixa.

Assim, o valor desce para 55% da remuneração de referência a partir do 15.º até ao 30.º dia, passando para 60% caso a ausência se prolongue por mais tempo, até 90 dias. Se as faltas ao trabalho ultrapassarem os 90 dias, e até perfazerem os 365 dias, o beneficiário tem direito a 70% do rendimento de referência, subindo este valor para os 75% após esse período.

Excluídos deste regime estão os “trabalhadores aos quais seja possível assegurar o recurso a mecanismos alternativos de prestação de trabalho, nomeadamente o teletrabalho ou programas de formação à distância”.

O ministro da Economia já se tinha referido na segunda-feira a uma portaria que ia ser publicada para acautelar situações em que os trabalhadores tenham de se ausentar dos postos de trabalho “não por uma situação de doença, mas por uma situação de quarentena”, notando que a medida “poderá aplicar-se a partir do momento em que haja orientação nesse sentido” pelas autoridades de saúde.

De acordo com o despacho n.º 2875-A/2020, a certificação de impedimento ao trabalho associado ao Covid-19 é efetuada em formulário próprio, disponibilizado em anexo ao despacho e que “substitui o documento justificativo da ausência ao trabalho”.

Este formulário deve ser “remetido eletronicamente pelos serviços de saúde competentes aos serviços de segurança social no prazo máximo de cinco dias após a sua emissão” e “deve instruir, quando aplicável, os requerimentos do subsídio para assistência a filho e do subsídio para assistência a neto”.

O despacho agora publicado aprova e disponibiliza ainda em anexo o modelo de formulário “Certificação para efeitos do artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 82/2009, de 2 de abril – identificação de trabalhadores/alunos”, destinado à identificação de trabalhadores/alunos cujo isolamento seja determinado por autoridade de saúde.

“Quando os trabalhadores não possam comparecer ao trabalho, por motivos de doença ou por assistência a filho, neto ou membro do agregado familiar, nos termos gerais, essas ausências seguem o regime previsto na lei para essas eventualidades”, acrescenta.

O surto de Covid-19, detetado em dezembro, na China, e que pode causar infeções respiratórias como pneumonia, provocou cerca de 3.200 mortos e infetou mais de 93 mil pessoas em 78 países, incluindo cinco em Portugal.

Das pessoas infetadas, cerca de 50 mil recuperaram.

Além de 2.983 mortos na China, há registo de vítimas mortais no Irão, Itália, Coreia do Sul, Japão, França, Hong Kong, Taiwan, Austrália, Tailândia, Estados Unidos da América e Filipinas.

Um português tripulante de um navio de cruzeiros está hospitalizado no Japão com confirmação de infeção.

Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) confirmou cinco casos de infeção, dos quais quatro no Porto e um em Lisboa.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou o surto de Covid-19 como uma emergência de saúde pública internacional e aumentou o risco para “muito elevado”.

Famalicão: Guarda-redes do Ribeirão defende grande penalidade no último minuto

Heitor foi o herói da partida disputada este domingo, com o Dumiense. No último minuto, o guarda-redes do Ribeirão defendeu uma grande penalidade que, a ser convertida com sucesso, daria a vitória à formação visitante.

O Dumiense adiantou-se no marcador, decorria o minuto 38, mas no reatamento a equipa da casa, por Evaristus, alcançou a igualdade que se manteve até ao final do encontro.

Cumpridas quatro jornadas do Campeonato de Portugal, o Ribeirão soma 4 pontos. A prova regressa a 1 de outubro, com o Ribeirão a jogar em Mirandela. Antes, no próximo fim de semana, recebe o Santa Clara, na segunda eliminatória da Taça de Portugal.

Famalicão: Nuno Melo acusa Governo de copiar propostas do CDS-PP

Em comunicado, o CDS-PP acusa o Governo de anunciar medidas relativas a matéria fiscal que já foram propostas pelo CDS. O famalicense Nuno Melo, presidente do CDS-PP, «lamenta a cópia» e diz que a mesma peca ainda assim por defeito, porque «estando consciente das dificuldades que o país atravessa, há margem orçamental suficiente para ir mais além».

Recorde-se que o Governo anunciou que os jovens iriam ter isenção de IRS no primeiro ano de trabalho e que vai reduzir os impostos a pagar nos anos seguintes. O CDS-PP tinha proposto que os jovens até aos 30 anos beneficiassem de isenção de IRS, para que pudessem ter casa própria, constituir família e não emigrassem.

Ainda no comunicado, o CDS-PP acusa o Governo de ter vindo a copiar medidas apresentadas pelo CDS-PP. «Começou na redução do ISV para compensar o aumento da receita do IVA nos combustíveis e na aplicação da taxa 0% de IVA sobre os bens alimentares essenciais», diz Nuno Melo. «Prossegue, agora, numa versão minimalista e insuficiente, na isenção de IRS para os jovens», sublinha.

No que diz respeito a medidas fiscais, a direção nacional do CDS-PP considera ainda que o IRS deve descer para todas as famílias portuguesas de forma a reduzir a elevadíssima carga fiscal que os portugueses suportam. «Chegou a altura de o Governo de António Costa devolver uma parte dos 25 mil milhões de impostos e contribuições que retirou a mais aos portugueses desde 2015», avisa.

Famalicão: Paulo Ballas Jr. disputa Trial das Nações no próximo domingo

Portugal volta a marcar presença em mais uma edição do Trial das Nações, competição que decorre no próximo domingo, em Auron, França.

Da seleção nacional faz parte o jovem piloto famalicense Paulo Ballas Jr, acompanhado por Diogo Vieira e Filipe Paiva. A competição vai desenrolar-se no Parque Nacional de Mercantour, com as zonas de obstáculos e paddock localizadas a 1700 metros de altitude.

Em julho passado, Paulo Ballas Jr,, de 18 anos, campeão nacional por quatro vezes, foi recebido pelo presidente da Câmara Municipal e, na altura, antecipou uma prova difícil, na qual «espero adquirir mais experiência internacional e um bom resultado. Quero, acima de tudo, sair desta prova com o sentimento de um trabalho bem feito».

Barcelos: Homem é eletrocutado e fica em estado grave

Um homem ficou em estado grave, esta quinta-feira, depois de ter sido eletrocutado, na sequência de trabalhos que se encontrava a executar numa moradia, em Barcelos.

Avança o E24 que a vítima, com cerca de 40 anos, terá entrado em paragem cardiorrespiratória (PCR), sendo que esta acabou por ser revertida pelas equipas de socorro.

O trabalhador acabou por ser transportado de urgência, e em estado grave, para o Hospital de Braga.

Famalicão: Miguel Machado foi terceiro na ultramaratona mais dura do país

Miguel Machado terminou em terceiro lugar na Portugal 281 Ultramarathon, prova que decorreu na Vila de Belmonte, no distrito de Castelo Branco. O atleta famalicense cumpriu os 281km em 42h24, atrás de Luca Papi (42h04) e do vencedor, Marco Pinto que fez 36h51.

Na corrida que decorreu no passado fim de semana, o famalicense conseguiu, como escreve nas redes sociais, o «inimaginável», naquela que é a prova mais dura do país e que foi disputada sob intenso calor. A prestação do ribadavense foi mesmo portentosa. Na parte final, em cerca de 50km, recuperou 1h48, relativamente ao segundo classificado e passou de quinto para terceiro, terminando a ultramaratona a 20 minutos do segundo. Nos últimos 22,7km fez um tempo canhão de 2h20. Ao longo da prova dormiu, «para carregar baterias», 20 minutos e, noutra ocasião, 1h30. «Estava com a pica toda, era até cair. Queria o segundo lugar», conta a CIDADE HOJE.

Miguel, que numa das últimas edições do Alut Algarve, foi quinto classificado em 302km, conta que a prova do passado fim de semana «foi épica» e que o feito «resume-se à família; à família que te apoia, que te acompanha, que trata de ti. À família de amigos que vai crescendo com o trail, prova após prova».

Com 47 anos de idade e um restaurante para gerir na vila de Riba de Ave, a paixão começou em 2018, «em pequenas provas e, aos poucos, foi aumentando as distâncias», conseguindo, desde então, resultados de relevo, como em 2021, no Brasil em que foi quinto classificado numa prova de 225km na areia.

É amador e assim vai continuar, muito embora se bata com referências da especialidade, como são os casos dos atletas que ficaram à sua frente na prova do passado fim de semana. O futuro trará novos trails, «sempre com muito sacrifício para treinar, quase sempre fora de horas e tirando muito tempo à família».

 

Gasolina sobe (1,5 cêntimos) pela terceira semana consecutiva

No início da próxima semana, a gasolina 95 sobe 1,5 cêntimos por litro, o que acontece pela terceira semana consecutiva. Já o gasóleo desce meio cêntimo por litro.

Os dados da Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG) mostram que o preço médio do litro de gasolina em Portugal custa atualmente 1,699 euros enquanto o do gasóleo está em 1,536 euros. No entanto, os preços variam de uns postos de abastecimento para outros.

Desde o início do ano, o preço do gasóleo já desceu 16 vezes e subiu em 12 ocasiões. No caso da gasolina, verifica-se subiu 15 vezes e desceu 13, indicou a DGEG.

O mais recente boletim sobre combustíveis da Comissão Europeia indica que Portugal tem a 10ª gasolina 95 mais cara dos 28 países da União Europeia, 4,1 cêntimos abaixo da média europeia e 9,5 cêntimos mais cara do que em Espanha. Já o gasóleo ocupa a 12ª posição do ranking europeu.