
É, por enquanto, uma possibilidade remota, mas o aumento de casos de infeção com o SARS-CoV-2 entre os assistentes operacionais das escolas está a preocupar diretores escolares que admitem o encerramento de estabelecimentos caso a situação se agrave.
O presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos de Escolas Públicas (ANDAEP), Filinto Lima, sublinha que as escolas «fazem tudo para não fechar, mas se houver uma vaga poderá ser impossível impedir que tal não aconteça». Em declarações à Lusa, o dirigente recorda que os diretores podem pedir aos assistentes operacionais que estão a trabalhar numa escola para irem temporariamente para outra e, outra solução, passa por reduzir os horários de alguns serviços, como o bar ou a biblioteca, libertando trabalhadores para outros setores.
Outra solução, avança, é recorrer à Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares, «que nos apoia, colocando pessoas para colmatar estas ausências pontuais. As escolas têm reservas de recrutamento e podemos ir à lista contratar outros funcionários. Os diretores fazem tudo para evitar chegar a um caso dramático de fechar uma escola» que, do seu ponto de vista, será sempre um caso pontual «e nunca generalizado».