Realizou-se hoje, na Assembleia da República, uma sessão solene para assinalar os 49 anos do 25 de Novembro. Foi proposta pelo CDS-PP e aprovada pelo PSD; Chega e IL, o PAN absteve-se e os outros partidos votaram contra.
O líder do CDS-PP, o famalicense Nuno Melo, espera que a data seja, doravante, assinalada todos os anos, porque entende que é «uma questão de memória histórica, sentido de gratidão e sentido de justiça». Realça que se «o 25 de Abril nos trouxe a mudança do regime, foi realmente o 25 de Novembro que permitiu a concretização do caminho para uma democracia parlamentar».
Nuno Melo, que esteve esta segunda-feira, no Parlamento, disse que celebrar a data tem também um sentido pedagógico, ou seja, «para que as novas gerações tenham noção do que assim sucedeu e daqueles que, para além de mais, verteram o seu sangue, perderam a vida para que pudéssemos ser livres e, em democracia, celebrar a liberdade». O dirigente centrista deixou, ainda, críticas aos ausentes, nomeadamente a deputados do PS, e lembrou que Mário Soares teve um papel importante no 25 de Novembro.