Covid-19: «Já não podemos negar que a região norte está numa 4.ª vaga»

Portugal registou na última terça-feira, de acordo com os últimos dados divulgados pela Direção-Geral da Saúde, mais 2362 casos positivos e somou quatro mortes relacionadas com a covid-19. No norte somam-se mais 435 novos casos, o maior número de casos positivos registados, durante o mês de junho, até ao momento. O diretor da Unidade Autónoma de Gestão (UAG) de Urgência e Medicina Intensiva do Centro Hospitalar Universitário de São João (CHUSJ), Nélson Pereira, alertou esta quarta-feira, dia 30 de junho, para a ocorrência de uma 4ª vaga da Covid-19 na região do Norte.

«Neste momento já não podemos negar que estamos numa 4.ª vaga, de características diferentes, mas real», explicou o diretor da UAG do CHUSSJ. «É o momento de todas as estruturas se coordenarem e verificarem os seus planos de contingência», acrescentou.

Nelson Pereira destacou o aumento de pessoas a testarem positivo à covid-19 no Hospital do São João, afirmando que a taxa de positividade dos testes realizados aumentou dos 1 a 2% registados nos últimos três meses para 10 a 15% nos últimos cinco dias. Sendo que, na última terça-feira, o hospital chegou «praticamente aos 20%», notou. De acordo com o diretor da UAG do CHUSSJ, «isto significa que a pandemia está a progredir na região Norte». «É preciso controlar este processo antes que se chegue à situação de acréscimo de internados», acrescentou.

O diretor da UAG do CHUSSJ explicou que «neste momento o aumento de casos não tem repercussão significativa no internamento». Nelson Pereira apelou ainda para o seguimento de medidas de proteção, durante as férias de verão. «Mantenham os cuidados de proteção. Qualquer sintoma que tenham devem contactar o SNS24 porque cada hora ou cada dia que passa em que isso não é feito são mais contactos e mais contágios, e isso é que faz a progressão exponencial da pandemia. Minimizem os contactos com pessoas com quem não coabitem. É possível ir à praia, mas se estiverem em sítios fechados com outras pessoas: sempre com máscara. Isto não tem segredo. Num ano e meio já todos devíamos ter aprendido e infelizmente ainda não aprendemos», afirmou.

Maria José Fernandes toma posse como presidente do CCISP

Maria José Fernandes, presidente do IPCA, toma hoje posse para o segundo mandato como presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP).

A cerimónia realiza-se no auditório Eng.º António Tavares, no Campus do Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA), em Barcelos, a partir das 16h00. Na tomada de posse estará o Ministro da Educação, Ciência e Inovação, professor Fernando Alexandre, entre outras personalidades.

Famalicão: Associação de Dadores de Sangue realiza colheita em Vila das Aves

No dia 25 de abril, a Associação de Dadores de Sangue de V. N. de Famalicão promove uma colheita na sede da Junta de Freguesia de Vila das Aves – Santo Tirso.

Aberta à população em geral, a colheita decorre entre as 09h00 e as 12h30, pelo Instituto Português do Sangue e da Transplantação.

Famalicão: Dois feridos em choque frontal

Ao início da manhã desta quinta-feira, um choque frontal entre dois veículos ligeiros, na Avenida da Aldeia Nova, na freguesia de Cruz, provocou dois dois feridos ligeiros.
O socorro às vítimas, que foram transportadas para o hospital, foi feito pelos BV Famalicão.
A corporação esteve no local com duas ambulâncias, com o apoio da GNR de Famalicão.

Famalicão: PAN considera «terrível» a proposta de urbanização junto ao Hospital

O PAN acusa o executivo municipal de fazer da consulta pública uma «mera formalidade», ao guardar as sugestões da população «na gaveta». Isto a propósito do projeto de urbanização da Área Norte da Cidade, mais conhecido como zona junto ao Hospital, e que foi objetivo de auscultação à população.

Recorda a Comissão Concelhia do PAN que esta consulta pública contou com 22 participações, uma das quais um abaixo-assinado com 752 subscritores. «Lamentamos que não se tenha em conta as necessidades de uma eventual expansão da unidade hospitalar, ou até a oferta de habitação acessível, mas pelos vistos a ambição do executivo não vai para além do benefício económico das grandes cadeias de distribuição. A Câmara Municipal refugia-se mais uma vez no PDM para justificar aquilo que consideramos ser uma terrível proposta de urbanização da área em desconformidade total com parâmetros de desenvolvimento europeu», refere Sandra Pimenta, porta-voz concelhia, partilhando de algumas das preocupações manifestadas no período de consulta pública.

O partido não reconhece qualquer fundamento na aprovação deste projeto e considera que «se a solução para um problema passa por criar novos problemas, então esta Unidade de Execução não deveria ter avançado e deveria ter sido alvo de reavaliação». Sugere que se a intenção subjacente ao projeto fosse a melhoria do acesso ao hospital e uma maior oferta de estacionamento, então «outras soluções deveriam ter sido equacionadas».

O PAN Famalicão considera que o concelho está gradualmente a perder a sua identidade, «enquanto se transforma num entreposto de distribuição e comércio que em nada melhora as condições económicas dos famalicenses».

Famalicão: Gavião recebeu sessão de esclarecimento aos cuidadores informais

Inserida nas comemorações do Dia Mundial da Saúde, decorreu, esta segunda-feira, na Junta de Gavião mais uma sessão do grupo de autoajuda dos cuidadores informais. Uma organização da Cuidar Maior, de Requião.

Esteve presente na sessão a vereadora da saúde do município, Sofia Fernandes. A autarca enalteceu «o trabalho admirável» que os cuidadores têm, sublinhou o apoio do município de Famalicão ao projeto Cuidar Maior e a importância das Juntas de Freguesia na sinalização. A vereadora apelou a todos os cuidadores para não se isolarem, para pedirem ajuda sempre que precisarem, tanto aos serviços sociais da Câmara, ao Cuidar Maior ou às Juntas de Freguesia, fazendo notar «que todos trabalham para o bem-estar das pessoas».

Sofia Fernandes reconhece que ainda muito está por fazer para minimizar o impacto da falta de apoio, mas também enaltece o trabalho de várias instituições famalicenses no apoio aos cuidadores.

Famalicão: Paulo Cunha orgulha-se do “peso” do distrito de Braga no novo Governo

A distrital de Braga do PSD, liderada pelo famalicense Paulo Cunha, orgulha-se pelo facto de Luís Montenegro ter “recrutado” no distrito de Braga pessoas para as secretarias de Estado, no seguimento do que tinha feito para os lugares de Ministros. «Braga tem excelentes quadros, capazes de executarem com eficiência os diversos cargos que ocupam», referiu Paulo Cunha.

O dirigente recorda «com muita satisfação» que há no Governo pessoas com fortes raízes no distrito de Braga, como Clara Marques Mendes, para a Secretaria de Estado da Ação Social e Inclusão; Rui Armindo Freitas, para Secretário de Estado Adjunto e da Presidência; e Pedro Dias, para Secretário de Estado do Desporto.

Recorde-se que recentemente o Primeiro-ministro, Luís Montenegro, convidou o ex-eurodeputado José Manuel Fernandes para liderar o ministério da Agricultura e Pesca, e Fernando Alexandre, professor na Universidade do Minho, para ministro da Educação, Ciência e Inovação.

Também o deputado Emídio Guerreio ocupa a liderança do Conselho de Administração da Assembleia da República, enquanto que o famalicense Jorge Paulo Oliveira foi eleito para secretário da Mesa da Assembleia da República.

Com a saída do Parlamento de Clara Marques Mendes para o Governo, a vice-presidente da CM de Amares, Cidália Abreu, vai ocupar o seu lugar como deputada.

Ainda sobre a composição do Governo, Paulo Cunha referiu no programa Cara e Coroa, do Porto Canal (é comentador todas as sextas-feiras às 22 horas) que Luís Montenegro foi «muito feliz e muito competente na escolha do seu Governo». O famalicense elogia a preocupação com a diversidade de profissões, de percursos pessoais e cívicos e de diferentes faixas etárias. Faz referência à mistura de conhecimentos técnicos e políticos como algo muito importante.

«É preciso músculo político e este governo tem musculo político», sublinha. Paulo Cunha reconhece que um Governo de minoria precisa de apoio parlamentar para que as suas medidas sejam implementadas. É de opinião que não devem ser estabelecidas preferências, ou seja, nenhum partido deve ser excluído das negociações. Pede também sentido de responsabilidade e sensatez à oposição. «Não quero acreditar que uma boa medida deste Governo deixe de ser aprovada só porque é uma medida da AD», anotou.

Quanto à nomenclatura do Governo, com mais ou menos Ministérios e Secretarias de Estado, ou agregação diferente das áreas governativas, Paulo Cunha não considera relevante. Dá o exemplo da habitação que no Governo anterior teve um Ministério «e nada de positivo aconteceu».