Desconfinamento: Comércio local deve abrir ainda este mês. Restaurantes e Centros Comerciais só depois da Páscoa

O Jornal Correio da Manhã divulgou, este domingo, aquilo que poderão ser as linhas gerais do plano de desconfinamento que deverá estar a ser traçado pelo governo e apresentado na próxima semana.

De acordo com a publicação, o comércio de rua deve abrir ainda no decorrer deste mês, na semana de 15 a 21 de março. No entanto, estes espaços, que inclui as lojas com porta aberta para a rua até uma área de 200 metros quadrados, são obrigados a limitar a presença de clientes de acordo com as dimensões.

Restaurantes e Centros Comerciais deverão abrir mais tarde, depois da páscoa.

Este plano revelado pelo Correio da Manhã ainda não é definitivo, pelo que pode sofrer alterações de acordo com a evolução da pandemia nos próximos dias.

Famalicão: Fundação Mestre Casais organiza debate sobre ‘Inovação industrial’

Vila Nova de Famalicão vai ser palco de um debate sobre “Inovação Industrial”, organizado pela Fundação Mestre Casais. Vai ter lugar no dia 20 de março, às 19 horas, no Solar da Villa, em Brufe, com um jantar-debate, inserido no Ciclo de Trílogos’2023. A iniciativa vai ter como oradores o presidente da Câmara Municipal, Mário Passos, e o diretor geral da COTEC Portugal – Associação Empresarial para a Inovação, Jorge Portugal, moderado por José Gomes Mendes, presidente Executivo da Fundação Mestre Casais.

O encontro é aberto ao público, mediante inscrição prévia, através do link https://e.3cket.com/trilogo-inovacao-industrial .

Criada em 2021, a Fundação António Fernandes da Silva – Mestre Casais foi instituída pelo Grupo Casais, grupo empresarial sediado em Lisboa, que atua há mais de 60 anos no setor da Engenharia e Construção.

O ‘Trílogos para a Sustentabilidade’, iniciado em 2021, é um projeto estratégico da Fundação Mestre Casais que já passou por Braga, Guimarães, Faro e Viana do Castelo. A edição deste ano arrancou em fevereiro, com um encontro em Guimarães, e este mês, será a vez de Vila Nova de Famalicão acolher este evento, que visa trazer a debate temas de grande interesse, sempre em volta da sustentabilidade, e que contam com a presença de oradores com projeção na temática em discussão.

 

Famalicão: Jorge Paulo Oliveira integra Delegação Parlamentar sobre política externa

Jorge Paulo Oliveira integrou a Delegação da Assembleia da República à Conferência Interparlamentar sobre a Política Externa e de Segurança Comum e a Política Comum de Segurança e Defesa (CIP PESC/PCSD), que se realizou em Estocolmo, nos dias 2 e 3 de março.

O deputado famalicense frisou que o problema da segurança europeia não é apenas um problema de capacidades militares cujo aumento exige um significativo reforço dos investimentos, os quais, por seu turno, não são fáceis de explicar à opinião pública, a qual tem direito a essa explicação.

Inserida na dimensão Parlamentar da Presidência da Suécia do Conselho da União Europeia, esta Conferência Interparlamentar, que ocorre regularmente, reúne membros dos Parlamentos nacionais e do Parlamento Europeu, para debaterem o progresso e os desafios das políticas comuns da União Europeia em matéria de Negócios Estrangeiros, Segurança e Defesa.

A agressão russa contra a Ucrânia e o apoio, em várias frentes a este país, pela União Europeia, foram os temas centrais do debate.

Jorge Paulo Oliveira, Coordenador dos Deputados do PSD na Comissão da Defesa Nacional, defendeu que a “Bússola Estratégica” – documento central da Política Comum de Segurança e Defesa da União Europeia – representou um passo importante no fortalecimento da postura europeia em termos de defesa, mas que muito provavelmente tem de ser revisto, uma vez que a sua aprovação ocorreu poucos dias depois da invasão da Rússia à Ucrânia, o que significa que o seu processo de elaboração ocorreu numa altura em que simplesmente não se antecipava um cenário de guerra convencional na Europa.

A delegação portuguesa foi chefiada por António Lacerda Sales, deputado socialista e ex-secretário de Estado Adjunto e da Saúde.

 

Famalicão: Município cria acesso ao futuro terminal ferroviário de mercadorias

A Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão procedeu à aquisição de três parcelas de terreno para o alargamento da estrada que vai dar acesso ao futuro terminal ferroviário de mercadorias, em Lousado. No total, foi adquirida uma área correspondente a 3904 m2, na freguesia de Lousado e na União de Freguesias de Esmeriz e Cabeçudos, que representam um investimento na ordem dos 122 mil euros.

Um melhoramento viário previsto para a Unidade de Execução da Área de Acolhimento Empresarial de Lousado, Esmeriz e Cabeçudos, que representa mais um passo para a concretização do maior terminal ferroviário de mercadorias da Península Ibérica.

Com estas aquisições de terreno, a autarquia famalicense está a dar seguimento ao compromisso assumido no contrato de urbanização assinado com a Medway e as restantes entidades promotoras, em janeiro do ano passado.

Entre as condições infraestruturais que o Município é obrigado a garantir, está a nova via para permitir o acesso da zona industrial de Lousado ao Terminal Ferroviário, tendo ligação à freguesia de Cabeçudos e à rede viária nacional e estruturada com dimensão para o tráfego de pesados.

Recorde-se que o Terminal Ferroviário de Mercadorias da Península Ibérica terá quatro linhas férreas de 750 metros, uma área de 220 mil metros quadrados e capacidade para 11 mil TEU (cada TEU equivale a cerca de 6,1 metros, o comprimento de um contentor-padrão de mercadorias).

A construção do terminal ferroviário de mercadorias é da responsabilidade da Medway, empresa líder no transporte ferroviário de mercadorias em Portugal, e vai resultar num investimento estimado em 63 milhões de euros.

Famalicão: Riopele junta resíduos têxteis e celulose em novo tecido

No seguimento da preocupação com a sustentabilidade, a Riopele juntou parcerias com a Lenzing e a Södra para produzir têxteis a partir de materiais reciclados, numa combinação de resíduos têxteis e celulose. O primeiro resultado deste trabalho chega ao mercado com a coleção para a primavera-verão de 2024 da marca sueca Filippa K.

Ao Jornal Têxtil, José Alexandre Oliveira, presidente da Riopele, considera que «esta colaboração com a Filippa K, a Lenzing e a Södra representa um marco importante no nosso compromisso contínuo com a sustentabilidade, demonstrando como empresas de origens diferentes podem trabalhar em conjunto para criar um futuro mais circular. Através deste projeto pioneiro, estamos a dar o exemplo de como a moda pode ser feita em respeito pelas pessoas e o planeta».

Foto: Ricardo Leitão

 

Famalicão: Bandeira da Ucrânia hasteada nos Paços do Concelho

Cumpre-se, esta sexta-feira, um ano da invasão russa à Ucrânia. A 24 de fevereiro do ano passado o mundo acordou com a notícia da guerra que a Rússia levou a um país soberano, provocando, desde então, milhares de mortos, e o êxodo de milhões de ucranianos para outros países.

Desde o primeiro momento, o mundo desenvolveu uma campanha de auxílio e solidariedade para com este povo alvo da invasão e Famalicão foi um dos municípios que abriu as suas portas acolhendo perto de duas centenas de ucranianos. Maioritariamente mulheres, acompanhadas por filhos, e que representam já uma das maiores comunidades estrangeiros no concelho.

Para assinalar o primeiro ano da guerra, o Município hasteou, esta sexta-feira, a bandeira ucraniana nos Paços do Concelho.

Dos 197 cidadãos ucranianos que chegaram a Famalicão, 29 decidiram regressar à Ucrânia e à Polónia, 35 deslocaram-se para outros municípios e países e 133 continuam no território famalicense.

A inserção profissional continua a ser uma prioridade – 32 cidadãos já retomaram a atividade laboral – assim como as respostas ao nível do ensino para os mais novos – 28 crianças já regressaram às aulas e 17 foram inseridas em creches e instituições pré-primárias do concelho.

A aprendizagem e o reforço da língua portuguesa é outra das preocupações ao nível do acolhimento e integração desta comunidade. A este nível a autarquia, através do Centro Qualifica de Famalicão, e a Escola Secundária Camilo Castelo Branco, têm já proporcionado aulas de Português Língua de Acolhimento.

Recorde-se que a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão tem disponível uma linha direta de apoio à comunidade ucraniana residente e aos ucranianos que cheguem a Famalicão por força do conflito militar, criando condições para lhes fazer chegar as medidas de apoio lançadas pelo município ao nível da solidariedade, acolhimento e integração.

Logo no início do conflito militar, a autarquia ativou um vasto conjunto de respostas solidárias devidamente concertadas com as entidades representativas da Ucrânia, com a comunidade ucraniana residente em Famalicão e com o tecido institucional e cívico do território para uma resposta sólida e eficaz às reais necessidades desta comunidade.

A Câmara Municipal aprovou a alteração ao seu Código Regulamentar sobre Concessão de Apoios para dar uma resposta social imediata aos cidadãos ucranianos que cheguem ao concelho por força da ofensiva russa no país.

Toda esta ação está a ser coordenada e dinamizada pelo pelouro da Interculturalidade e Integração, com uma linha de apoio direta – 932 018 305, 911 758 036 e 911 733 495 – e o email ucrania@famalicao.pt.

Famalicão: PCP pede mais medidas de apoio aos trabalhadores

O PCP defende a proteção dos trabalhadores e a valorização dos seus direitos. Isto a propósito duma reunião entre uma delegação do PCP e o Instituto de Emprego e Formação Profissional de Famalicão. Nesse grupo do PCP estavam vários dirigentes comunistas, entre eles Tânia Silva, eleita pela CDU na Assembleia Municipal de Famalicão.

Apesar de ter sido informada de que houve uma ligeira redução do desemprego face aos dois anos anteriores, a comitiva comunista assegura que há muito a fazer em defesa dos trabalhadores. Aliado a um cenário de incerteza económica, o PCP continua a dizer que o emprego criado «continua a ter por base a precariedade laboral e os baixos salários».

Em comunicado, os comunistas garantem que em Famalicão «verificam-se casos de trabalhadores empregados a passar dificuldades económicas, em que o salário não chega ao fim do mês, realidade que afeta particularmente os jovens, incluindo os que possuem formação superior e que são sucessivamente confrontados com a imposição de contratos a prazo, falsos recibos verdes e exploração».

O PCP acrescenta que é preciso adotar medidas, avisando que o empreendedorismo não é tábua de salvação para todos os desempregados.

Como partido com representação na Assembleia da República e na Assembleia Municipal, o PCP continua a propor «um reforço do apoio social para os trabalhadores em situação de desemprego, designadamente nas condições de atribuição, montante e duração do subsídio de desemprego. «Continuaremos a propor o alargamento do período de atribuição das prestações; reduzindo o prazo de garantia; reforçando valores; propondo a majoração de 25% destas prestações em situações de desemprego de ambos os membros do casal ou no caso de famílias monoparentais».