O Centro de Recolha Animal (CROA) de Vila Nova de Famalicão promoveu durante o ano de 2020 a adoção de 565 animais de companhia.
É um número considerado «muito positivo porque demonstra bem o dinamismo e a eficiência das ações desenvolvidas por este equipamento municipal focado no acolhimento e tratamento de animais errantes», defende o município.
Estes dados constam do relatório anual 2020 da DGAV relativo aos animais nos Centros de Recolha Oficial e que coloca Vila Nova de Famalicão no segundo lugar dos CROA com mais animais adotados a nível nacional. Famalicão surge atrás de Lisboa, onde foram adotados 863 animais.
De resto, nos últimos anos, o CROA de Famalicão tem vindo a registar um aumento do número de animais adotados, uma vez que passou de 433 animais adotados em 2017 para 565 em 2020.
Para o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, esta preocupação com a proteção dos animais do CROA «demonstra, por um lado, o excelente trabalho que está a ser desenvolvido por este serviço municipal e, por outro, reflete bem uma maior sensibilidade dos famalicenses para as questões dos animais».
Ainda no que diz respeito ao trabalho desenvolvido pelo CROA, o relatório anual 2020 da DGAV destaca o número de animais vacinados em 2020, que chegou aos 1287 e o número de animais recolhidos, 802.
Segundo o autarca, «a proteção dos animais tem sido uma aposta estratégica do município que, desde o início deste mandato, dedica um pelouro à Defesa dos Animais e tem desenvolvido um conjunto de ações no âmbito da sensibilização, acolhimento, responsabilidade e dedicação animal».
Mas, o edil alerta que o trabalho da proteção dos animais em Famalicão não se esgota na Câmara Municipal; lembra que há voluntariado, há dever cívico e há grupos informais, associações e até cidadãos neste setor «com desempenho de exemplaridade nesta matéria», acrescentou.