“Prado do Repouso”, uma antologia poética que oferece uma visão alargada do percurso literário do escritor famalicense, recolheu a preferência do júri do Prémio Fundação Inês de Castro.
Publicada no ano passado, pela editora A Casa dos Ceifeiros, do próprio escritor, no “Prado do Repouso” constam 25 anos de poesia de Jorge Reis-Sá, numa obra que reflete a sua evolução.
O presidente do júri, José Carlos Seabra Pereira, considerou que «a polifacetada intervenção cultural de Jorge Reis-Sá culmina na sua multifacetada criação literária de confronto com as situações-limite propiciadas pelas novas tecnologias e com vidas de rotina e perda, mas também do sentido da sobrevida, da busca de resgate na memória afetiva e no mistério do amor infindo».
A cerimónia de entrega de prémios desta iniciativa que distingue obras de prosa ou poesia escritas em língua portuguesa, realiza-se no 29 de março, na Quinta das Lágrimas, em Coimbra.
Pel´ A Casa dos Ceifeiros, projeto criado em 2017, já foram publicados mais de uma dezena de livros, metade dos quais da sua autoria, tendo vencido, em 2023, a primeira edição do Grande Prémio de Conto Branquinho da Fonseca, da Associação Portuguesa de Escritores, com o livro “A hipótese de Gaia”.
Nascido em 1977 em Vila Nova de Famalicão, Jorge Reis-Sá licenciou-se em Biologia e fundou em 1999 as Quasi Edições, que editou até 2009, sendo atualmente, além de editor, consultor de várias instituições e editoras, bem como colaborador em algumas revistas.
Estreou-se na literatura em 1999 e tem publicado poesia, contos, crónicas e romances, tendo-se dedicado nos últimos anos também à literatura infantil e juvenil. Apresenta atualmente o programa “Mil Vezes Camões” na RTP3. Em preparação está “Mil Vezes Camilo”. «Honrado» e «responsabilizado» em poder falar de Camilo nos 200 anos do nascimento do romancista de Seide S. Miguel, Jorge Reis-Sá já conta como convidados Bruno Vieira Amaral, Carlos Reis e Afonso Reis Cabral, Francisco José Viegas, Isabel Pires de Lima, Ivo Castro e Cristina Sobral, Joana Matos Frias e Rui Lage, José Viale Moutinho, Mário Cláudio, Pedro Mexia, Sérgio Guimarães Sousa.
Propaganda de uma igreja que vai evangelizando e atraindo a si novos seguidores à custa destas pseudo atividades de cariz solidário e ecuménico. Só não percebe isso quem não quer.