
O Rafael e o Tiago, alunos no Agrupamento de Escolas Camilo Castelo Branco, terminaram mais um ano lectivo, 9º e 7º anos respetivamente, com média de 5 valores, mas não avançam de ano, por não terem frequentado a disciplina de Cidadania e Desenvolvimento.
«Se tivesse havido margem para dúvidas quanto à obsessão da tentativa de impor, nem que seja à força, a dita disciplina (qual religião de estado) por parte do Ministério da Educação, estaria hoje desenganado quem pensasse o contrário», denuncia o pai Artur Mesquita Guimarães que se sente perseguido e fala «numa atitude de abuso do poder» de «quem tem por missão conduzir os destinos comuns falha no seu dever de reger e governar de forma a, particularmente, corresponder às expectativas e liberdades das famílias»
«Cá estaremos para garantir e lutar pelos nossos direitos», promete o encarregado de educação. O futuro destes anos alunos volta a estar nas mãos do Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga, onde o pai apresentou, a 29 de junho, uma nova providência cautelar para evitar a reprovação por faltas injustificadas.