O técnico do Famalicão é destacado na imprensa italiana desta quinta-feira. Numa entrevista à Gazzetta dello Sport, que o adjetiva de “treinador milagroso”, o treinador do Famalicão não se revê nessa definição, muito embora tenha «orgulho» no trabalho feito nas últimas temporadas, ao serviço de Arouca e Famalicão.
A sua grande convicção, garantiu, «é o trabalho, mas o que fizemos com o Arouca foi extraordinário. No primeiro ano ninguém acreditou na subida [à 1.ª Liga], mas atingimos o recorde de vitórias consecutivas. Na temporada seguinte, conseguimos a salvação. Na terceira, fomos à Europa», naquela que «foi a melhor temporada da história do clube».
Ao longo da entrevista, mostra-se orgulhoso por treinar o FC Famalicão, cargo que assumiu em março passado, no clube que, do seu ponto de vista, foi o que «mais cresceu nos últimos cinco anos em Portugal». Segundo a sua análise, «Estamos a falar de um clube que está em constante crescimento em todos os pontos de vista. Quando o presidente me falou deste projeto, aceitei imediatamente», porque «temos as mesmas ambições», disse à Gazzetta dello Sport.
Recorde-se que o FC Famalicão teve um início de época nunca antes feito, com três vitórias consecutivas (Benfica, 2-0; Estrela da Amadora, 0-3; Boavista, 1-0), série que viu interrompida no passado domingo, em Guimarães, após a derrota, 2-1, com o Vitória SC.