
Tal como era sua vontade, a Delegação da Ordem dos Advogados viu a sua proposta, que esta noite foi discutida na Assembleia Municipal, aprovada por unanimidade.
Para além da presidente da Delegação, Liliana do Fundo, muitos advogados marcaram presença nesta sessão e ouviram o apoio sem reservas de todos os grupos parlamentares.
Recorda-se que a Delegação da Ordem dos Advogados está a preparar um dossier, que será entregue à Ministra da Justiça, para reivindicar a instalação no Tribunal de Vila Nova de Famalicão das Instância Central Cível, Instância Central Criminal e Juízo de Instrução Criminal.
Desta ação constam vários contributos institucionais por forma a dar corpo e força reivindicativa a esta pretensão. Desde logo, da Assembleia Municipal. O que foi conseguido na noite desta sexta-feira.
Como justificativo para este regresso das instâncias centrais, a Delegação da Ordem apresenta as «excelentes condições» do Tribunal e o elevado número de processos oriundos de Vila Nova de Famalicão. Defende, por isso, que a criação das Instâncias Centrais Cível, Criminal e Juízo de Instrução «será um enorme contributo para uma melhor administração da Justiça» e para a sua aproximação aos cidadãos e às suas necessidades no recurso à mesma, «contribuindo para desonerar dos custos que representa a deslocação de pessoas e bens desde Vila Nova de Famalicão até Guimarães para o acesso aos Tribunais».
O regresso ao Tribunal de Famalicão das instâncias centrais representa, também, ganhos na otimização e eficácia, porque evitará viagens constantes e diárias que diversos operadores judiciários têm de fazer para fazer chegar as pessoas e meios, em muitas situações mais do que uma vez por dia a Guimarães.
«As gentes famalicenses ficariam mais bem servidas e mais próximas da Justiça com tais Instâncias Judicias instaladas na nossa cidade», lê-se na proposta enviada à Assembleia Municipal.