
A Associação Jurídica pelos Direitos Fundamentais (AJDF), com sede em Famalicão, reuniu no dia 11 de fevereiro, com o Secretário de Estado da Administração e Inovação Educativa, Pedro Dantas da Cunha, nas instalações do Ministério da Educação, Ciência e Inovação. Foi alertar para o «incumprimento e para o assédio sobre os professores que recorrem à Medicina do Trabalho».
Sobre o mesmo assunto, a AJDF esteve, também, em audiência com os Grupos Parlamentares e na Comissão de Educação e Ciência.
Quando fala de incumprimento e assédio, a AJDF refere-se «a negligência institucional, humilhação pública, ambiente de trabalho insustentável, atribuição de horários em condições impraticáveis, troca constante e inadequada de horários, comentários desrespeitosos em comunicações internas, desvalorização das limitações de saúde, retaliação e insensibilidade, falta de respeito e urbanidade».
Segundo a AJDF, este estado de coisas «empurra os professores para atestados médicos, refletindo uma gestão desumana e ineficaz, que compromete a saúde dos professores e impacta a qualidade do ensino prestado, com prejuízo dos alunos». Apela, por isso, a «uma intervenção imediata, acreditando que a mesma será no sentido de proteger pessoas doentes e não, de as expor a mais situações de vulnerabilidade e abuso de poder».