
Jorge Paulo Oliveira, candidato da Aliança Democrática, dedicou a semana à saúde, com visita a instituições, para decalcar problemas, e com a apresentação de propostas. No Dia Mundial do Doente, reafirmou que não haverá reforma da saúde sem a adesão de todos quantos trabalham no SNS, incluindo os voluntariados.
O famalicense esteve reunido com a Associação de Diabéticos, a Associação de Dadores de Sangue e a Associação de Voluntariado Hospitalar do CHMA. «Prevenir, cuidar e salvar vidas. É disso que se trata quando falamos destas Associações», sublinhou.
Jorge Paulo Oliveira defendeu como desígnio coletivo a ambição de, no espaço de década e meia, colocar o sistema de saúde português entre os dez melhores do mundo em termos de mortalidade por cancro e doença cardiovascular, tempo de vida sem doença, tempos de resposta para consultas e cirurgias e esperança média de vida à nascença.
Entretanto, no dia 14 de fevereiro, o social-democrata dedicou a campanha ao tema da violência doméstica, que apelida de «flagelo social e atrocidade contra o direito à vida e à integridade física e mental». O candidato esteve reunido com os responsáveis da CPCJ – Comissão de Proteção de Crianças e Jovens e da PSI-ON – Associação para a Educação, Desenvolvimento e Intervenção nas Comunidades, que dispõe de uma Unidade de Apoio à Vítima de Violência Doméstica. Reconhecendo haver ainda muito por fazer nesta área, disse ser necessário atuar em diferentes dimensões: prevenção, apoio às vítimas e combate à violência doméstica. «Entre muitas outras propostas, impõe-se a expansão a todo o território nacional da Rede Nacional de Apoio à Vítima. Não temos dúvidas de que temos de ambicionar instalar salas de apoio à vítima em todas as esquadras da PSP e postos da GNR, destinadas ao acolhimento de casos de maus-tratos a crianças e vítimas de violência doméstica», considerou o militante do PSD. E alertou também para a necessidade de criminalizar determinadas formas de violência e conferir a tipificação especial e específica de crimes como o assédio sexual, a ‘ciberperseguição’, o ‘ciberassédio’ ou o incitamento à violência e ao ódio online. «Não temos dúvidas de que precisamos de reforçar os mecanismos de acesso à justiça», concluiu.
Para o candidato, a semana terminou com um dia dedicado à temática das dependências e da saúde mental, com reuniões com os responsáveis da unidade famalicense do “Projeto Homem” e da LIPAC – Liga de Profilaxia e Ajuda Comunitária. «Se é certo que temos de combater o estigma associado às doenças do foro da saúde mental, também é certo que há necessidade de rever a legislação relacionada com os comportamentos aditivos e dependências, bem como as questões relativas à aplicação da nova lei de saúde mental, que trouxeram mais limitações ao tratamento não voluntário de cidadãos, jovens e menos jovens», defendeu. O candidato destacou que a AD propõe a criação de um Programa Prioritário de Saúde Mental Comunitária, que contemplará, entre outras ações, a prevenção primária de toxicodependências e a prevenção comunitária escolar e universitária.