O presidente do CDS-PP do núcleo de Ribeirão, Bruno Correia, reagiu esta semana à renúncia do executivo da Junta de Freguesia de Ribeirão, de que o CDS-PP faz parte, pela coligação Mais Ação, Mais Famalicão. Depois de uma análise às dificuldades em formar um executivo sem maioria absoluta, Bruno Correia não se mostra surpreendido com esta queda do executivo e crítica a forma como os partidos da oposição estão a lidar com a decisão. «A badalada demissão do executivo da Junta de Freguesia de Ribeirão acontece pouco mais de um ano depois das eleições autárquicas e talvez peque por tardia depois de se terem esgotado todas as tentativas de entendimento», assumindo que durante todo este tempo o CDS-PP de Ribeirão, «assim como todo o restante grupo da coligação com o PSD, desvalorizou, e vai continuar a fazê-lo, todas as novelas criadas em torno deste assunto evitando todo o tipo de polémicas e ataques pessoais, colocando o foco exclusivamente no trabalho que nos compete».
Relativamente ao Movimento Independente Juntos Por Ribeirão, «constituído por elementos por quem nutro enorme estima e reconheço muitas competências, entristece-me por ter tomado este rumo», confessa. À líder diz que no que se refere à política «nem todos temos telhados de vidro».
Acerca das declarações da Comissão Política Concelhia do Partido Chega, que fala em “lamaçal de acusações, dúvidas e incertezas”, Bruno Correia diz que «não participar desta estratégia foi uma opção que talvez nunca nos tenha beneficiado politicamente, mas é assim que queremos continuar».
Sobre as declarações do PS, através de comunicado do seu presidente Eduardo Oliveira, o líder do núcleo do CDS afirma que as suas palavras «incluem falsas e graves acusações» que considera «inadmissíveis» e que, na sua opinião, põem em causa a instituição ribeirense.
«Tenho curiosidade em perceber como as CPC do PSD e da Iniciativa Liberal vêm esta situação», escreve o dirigente centrista.