
Um cidadão, de 41 anos, de Joane, foi condenado pelo Tribunal de Guimarães a cinco anos e meio de prisão por três crimes de furto qualificado, um dos quais na forma tentada, e um crime de coação. Ficou provado que, em 2021, assaltou duas residências e tentou assaltar outra, tudo em Guimarães e Vizela.
O homem vai ainda ter de pagar indemnizações de 5.425 euros e de 7.925 euros aos donos das residências assaltadas.
Para atribuição da pena, o Tribunal teve em conta também os antecedentes criminais do arguido, que soma seis condenações por crimes de roubo, furto e condução sem carta. O juiz referiu-se ainda à tipologia dos furtos praticados, considerando que constituem «uma importante fonte de alarme social, porquanto lhes está associado um sentimento generalizado de insegurança no que toca à preservação do património privado perante o ataque de terceiros».
A favor do arguido, esteve o exercício regular de uma atividade laboral até 2020 e o facto de se encontrar familiarmente bem integrado. O arguido não prestou declarações.
Um outro homem envolvido no processo foi absolvido, por falta de provas.
Relativamente aos factos, o primeiro assalto remonta a 21 de abril de 2021 e teve como alvo uma residência em Vermil, Guimarães. O arguido terá trepado o muro e forçado uma janela, tendo furtado um anel, com cinco diamantes e em ouro amarelo, de valor não inferior a 2.500 euros.
No dia 30 de maio, o arguido assaltou uma residência em Infias, concelho de Vizela, tendo estroncado uma janela e levado vários objetos, entre computadores, televisões, telemóveis, brincos, anéis e uma arma de defesa pessoal.
No dia 05 de junho, tentou assaltar uma residência em Prazins, mas “foi surpreendido” pela dona da casa, que o perseguiu até que ele lhe apontou um objeto «que aparentava tratar-se de uma arma de fogo».
Merecia dobro