
Inserida na exposição “O Surrealismo de Nadir Afonso”, estão programadas conversas em torno da vida e obra do artista, antecedidas de uma visita orientada à exposição.
Assim, no próximo sábado, dia 14 de janeiro, às 15h30, realiza-se na Fundação Cupertino de Miranda a primeira sessão com a presença de Laura Afonso, presidente da Fundação Nadir Afonso, e com Fátima Lambert.
No dia 4 de fevereiro, sábado, às 15h30, são convidados Laura Afonso, e António Quadros Ferreira.
Esta exposição, com mais de 110 obras do artista, encerra no dia 19 de fevereiro. Sendo maioritariamente inéditos, apresenta-se, pela primeira vez, um grande núcleo dedicado ao período surrealista do artista. Cerca de 80% destas obras são apresentadas pela primeira vez nesta exposição, sendo grande parte da Fundação Nadir Afonso, da Família do Artista, da Galeria Filomena Soares em Lisboa, de três colecionadores privados, contando também com obras em depósito no Museu de Arte Contemporânea Nadir Afonso, Chaves.
Além de divulgar a obra do autor, a exposição tem por objetivo também revisitar a história da intervenção surrealista em Portugal.
Esta aberta de 2.ª a 6.ª feira, das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 18h00. Sábados, domingos e feriados, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00.
Estará na sala um espaço com o documentário de Nadir Afonso realizado pelo Professor Catedrático Bernardo Pinto de Almeida (https://www.facebook.com/watch/?v=1688038344640081). Terá ainda um monitor com mais de 20 fotografias do artista.
Nadir Afonso Rodrigues nasceu em Chaves a 4 de dezembro de 1920; formou-se em Arquitetura na Escola de Belas-Artes do Porto, mas cedo demonstrou aptidão para a pintura. A primeira exposição foi 19 anos, na sua terra natal.
Não esteve ligado a nenhum grupo dos surrealistas portugueses, optou por um caminho mais individualista, mas a sua obra, datada sobretudo da década de 40, destaca a sua faceta surrealista.
Nadir Afonso faleceu em Cascais a 11 de dezembro de 2013, com 93 anos.