Eduardo Oliveira, presidente da Concelhia do PS, visitou, no passado sábado, o centro urbano da cidade acompanhado por vereadores, deputados municipais, membros das assembleias de freguesia de Famalicão e Calendário, e de Antas e Abade de Vermoim, além de outros militantes.
A comitiva socialista verificou o atual estado do centro da cidade e «ouviu pessoas e lojistas do comércio tradicional». Segundo nota enviada à imprensa, os socialistas dizem que «passados apenas dois meses da inauguração, o que vimos e ouvimos é um cenário desolador. Existe um grande descontentamento. As pessoas reclamam da falta de estacionamento e os comerciantes queixam-se de ter lojas vazias e de que os negócios não estão a correr bem», revela Eduardo Oliveira, referindo que a auscultação dos comerciantes «confirma aquilo que já antecipávamos no decorrer das obras».
O líder socialista reitera que as obras foram «mal planeadas e mal executadas e continuam a ser sinónimo de prejuízo. Os sucessivos atrasos trouxeram prejuízos aos nossos comerciantes e problemas a quem vive e trabalha na cidade e mesmo após a conclusão das obras a situação não melhorou». A Concelhia do PS aponta como problemas «a redução de lugares de estacionamento e a ausência de um bom fluxo de transportes públicos», acrescidos «das despesas e os transtornos com a manutenção dos estragos que já eram visíveis mesmo antes da inauguração das obras».
Para Eduardo Oliveira, que é vereador municipal, «a generalidade das empreitadas lançadas pela Câmara de Famalicão são dominadas por um traço comum preocupante: todas dão problemas. É rara a obra que cumpra o caderno de encargos e o orçamento, de que são exemplo as obras no mercado municipal, na central de camionagem, na biblioteca e nas ciclovias».
«O território famalicense, que sempre beneficiou da capacidade empreendedora das suas gentes, não pode continuar a sofrer prejuízos que são frutos desta gestão sem planos e perspetivas de uma velha maioria PSD-CDS», acusa o líder socialista.