A associação famalicense Casa da Memória Viva (CMV) assinalou, na manhã deste sábado, o Dia Mundial da Pessoa com Doença de Alzheimer.
Uma caminhada de quatro quilómetros, com partida junto aos Paços do Concelho, pelos principais parques da cidade e algumas artérias da União de Freguesias de Vila Nova de Famalicão e Calendário, juntou algumas dezenas de participantes.
Antes da partida, foi guardado um minuto de silêncio pelo famalicenses falecidos durante a pandemia, em particular Carlos Felgueiras, que deixou à CMV livros e postais antigos.
Sensibilizar os famalicenses para os impactos da demência e, ao mesmo tempo, recolher fundos para as suas atividades de informação e capacitação de cuidadores e familiares de pessoas com doença de Alzheimer, foram os objetivos desta jornada solidária, designada “Dê 2 Passos” que vai na segunda edição.
A caminhada arrancou no espaço onde outrora estiveram os Serviços Médico-Sociais da Previdência, paredes-meias com os Paços do Concelho. É este espaço verde que a associação, segundo proposta enviada ao presidente da Câmara Municipal, pretende que passe a ser tratado e usufruído por todos como um jardim, adotando o topónimo de Jardim da Memória.
Mais tarde, numa das paragens, no Parque da Juventude, o presidente da CMV, Carlos Sousa, falou da necessidade de ser criado um Jardim Terapêutico, um espaço proporcionador de um ambiente terapêutico e sensorial para doentes com a patologia de demência, promovendo o bem-estar físico e mental.
O Dia Mundial da Pessoa com Doença de Alzheimer, foi instituído pela Organização Mundial da Saúde em 1994 e que, desde então, ocorre a 21 de setembro.