A Câmara Municipal apresentou esta terça-feira, através de um Webinar, o Relatório de Sustentabilidade e Responsabilidade Social do Município de Vila Nova de Famalicão de 2020. Um documento que mostra tudo o que a Câmara faz, em diversas áreas, com o objetivo de tornar o concelho coeso, sustentável e competitivo.
A sessão contou com intervenções do presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, do diretor da Cooperação para o Desenvolvimento da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico), Jorge Moreira da Silva, e do Diretor Municipal, Vítor Moreira.
«A elaboração deste relatório corresponde a um processo de identificação, mensuração e divulgação do desempenho sustentável, refletindo uma estratégia de gestão voltada para o futuro, baseada em informações consistentes sobre os impactos das nossas medidas», referiu Paulo Cunha. Acrescenta o autarca que «através dele, disponibilizamos ao mundo, em particular aos nossos munícipes, um documento que é simultaneamente uma ferramenta com a leitura dos nossos indicadores sociais, económicos e ambientais».
Isto porque o relatório expõe todas as atividades desenvolvidas pelo município, em diversas dimensões, que vão da área social, ao desporto, passando pelo ambiente, pela economia, etc. Paulo Cunha fala da «transparência» de gestão como um caminho para o comprometimento e a mobilização dos cidadãos.
O convidado desta sessão foi o diretor da Cooperação para o Desenvolvimento da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico), Jorge Moreira da Silva.
Este famalicense enalteceu o facto do município não estar no plano das intenções, mas na prática de um modelo de sustentabilidade social, ambiental e económica. Abordou, também, algumas das preocupações internacionais, como os 150 milhões de novos pobres no mundo em resultado da pandemia; alertou para o agravamento da desigualdade entre países e dentro dos países; falou de crescimento económico. Portugal preciso disso, afirmou Jorge Moreira da Silva, e realça o papel estratégico dos municípios e a importância pela economia verde e azul, ou seja, de respeito pelo planeta.
Este alto quadro da OCDE sublinha o agravamento dos dados ambientais, desde logo o aumento da temperatura global. Neste contexto, realçou que muitos países anunciaram a neutralidade carbónica para daqui a três décadas, mas poucos apresentam objetivos para uma década.