
Margarida Malvar foi, esta tarde, homenageada na Casa das Artes, tributo prestada pela Associação Casa da Memória Viva, a que se associaram diversas personalidades famalicenses, entre muitos anónimos. Além do presidente da Câmara Municipal, Mário Passos, e do ex-presidente Paulo Cunha, estiveram vereadores, advogados e representantes de diversas instituições, em reconhecimento pelo legado de Margarida Malvar como advogada, defensora dos direitos das mulheres e ativista pela liberdade e democracia desde o tempo da ditadura.
A homenageada, a primeira mulher a exercer advocacia no concelho, agradeceu o gesto “dos seus conterrâneos que lutam contra o esquecimento”. Vê nesta homenagem uma forma de dar voz a todos aqueles que diariamente lutam e não são ouvidos.
O presidente da Câmara Municipal, Mário Passos, destacou a exemplaridade do percurso cívico, político e profissional de Margarida Malvar, destacando que o seu exemplo pode e deve inspirar a comunidade.
Liliana do Fundo, presidente da Delegação da Ordem dos Advogados, considera a homenagem “justíssima” à primeira advogada famalicense, “uma lutadora por causas e pela justiça”, que sempre demonstrou disponibilidade para colaborar com a Delegação – a que presidiu no passado – mesmo estando já reformada da advocacia.
Esta homenagem foi promovida pela Casa da Memória Viva. O seu presidente Carlos Sousa, na abertura da sessão, frisou que em tempo de luzes de Natal “Margarida Malvar acendeu muitas luzes, ao iluminar todos aqueles com quem se cruzou e ajudou ao longo da sua vida”. O dirigente pediu, ainda, que “todos devemos ter a memória viva e enaltecer exemplos de grandiosidade cívica”, como é o caso de Margarida Malvar.
O espetáculo de homenagem que encheu o grande auditório da Casa das Artes teve declamação de poemas, música e o concerto do Coral de Letras da Universidade do Porto.
Um erro crasso de português, deve ser OBRIGADA e não obrigado!!!!. Trata-se de uma Senhora, logo é Obrigada!!!!!