
Os associados da ENGENHO – Associação de Desenvolvimento Local do Vale do Este aprovaram, por unanimidade, o plano de atividades e orçamento para 2022, em assembleia geral realizada no dia 28 de novembro, no seu Centro de Apoio Comunitário.
De realçar que a Engenho pretende preceder a obras de requalificação das instalações do Centro de Apoio Comunitário, obras que foram objeto de candidatura ao PARES 3G, bem como através de possíveis apoios no âmbito de medidas do PRR e fundos do PT2030.
Outro aspeto a realçar no Pano de Atividades relaciona-se com uma Campanha de Apadrinhamento da Associação por parte de empresas, de acordo com a prática de responsabilidade social das mesmas, denominado “Laços com Engenho”. «É um processo que já está a merecer uma forte adesão por parte das empresas numa boa prática de compromisso social, ligação à comunidade e envolvência com os projetos desenvolvidos pela Engenho», salienta o presidente da direção, Manuel de Araújo
No orçamento preveem-se rendimentos no valor 2.101.459,48 euros e gastos no montante de 2.099.751,97 euros, com um resultado previsional de 1.707.51 euros positivos.
Sob o tema a “Minha Terra, Meu Mundo”, o presidente refere que «devemos, cada vez mais “pensar global e agir no local”, em termos de problemas a resolver, desafios a enfrentar e soluções a encontrar numa prática de compromisso com a comunidade». Acrescenta este responsável que «com este processo e dinâmica e com todas as ilações surgidas nesta crise global pretende-se dar mais valor ao nosso território e a tudo que o carateriza e identifica com os seus recursos e potencialidades: as pessoas, modos de vida, patrimónios, sítios, paisagem, ambiente, biodiversidade».
Manuel Araújo menciona, ainda, que os documentos de gestão foram elaborados com a expetativa sobre o controlo da crise pandémica, bem como a determinação em superar desafios no sentido de proporcionar meios e condições para que a Engenho continue o seu projeto ao serviço das comunidades locais.
O presidente da associação volta a alertar e a reivindicar que se torna imperioso que o valor das comparticipações por parte do Governo/ISS seja revisto em alta, em sede de Compromisso de Cooperação. Garante que os valores contratualizados acrescido das comparticipações dos utentes, cada vez mais empobrecidos, ficam aquém dos valores dos custos reais das várias respostas sociais e serviços, «situação que, infelizmente, se tende agravar cada vez mais».