
Nos arranjos urbanísticos junto ao Estádio Municipal, do lado da Casa do Futebol Clube de Porto, foram colocadas pedras no embelezamento dos espaços públicos.
Elementos decorativos que vão contra os regulamentos desportivos, dada a proximidade ao estádio. Em dias de jogo, estas pedras podem servir de arremesso para agressões.
O presidente da Câmara Municipal esclarece que esta é uma «obra particular e ilegal», da responsabilidade do promotor imobiliário. Quer dizer que os projetos urbanísticos em causa ainda não foram submetidos à Câmara. Paulo Cunha explica que o promotor em vez de apresentar o projeto, aguardar a sua aprovação e depois fazer a obra, antecipou-se. «Fez de forma errada. Obviamente a Câmara, quando tomou conhecimento, encetou os procedimentos legais», realça o autarca.
Paulo Cunha garante que a autarquia famalicense «nunca licenciará uma obra deste género, na confluência desta zona do estádio». Assim, o que foi feito terá que ser removido e colocado outro tipo de material, adequado à zona envolvente.
Estas foram também as explicações do presidente da Câmara ao Partido Socialista, cujo vereador Vítor Pereira abordou o problema na reunião de Câmara desta quinta-feira.