No ano de 2023, o município de Famalicão vai investir mais de meio milhão de euros em 18 estruturas artísticas profissionais do concelho que fazem parte da Plataforma de Artes Performativas ‘Sobre o Palco’.
O presidente da Câmara Municipal de Famalicão, Mário Passos, afirmou, esta segunda-feira, durante um encontro com as estruturas que compõem a plataforma ‘Sobre o Palco’, no Teatro Narciso Ferreira, em Riba de Ave, que a autarquia vai «continuar a apoiar estas estruturas do ponto de vista financeiro, técnico e logístico», por forma a que «possam continuar a desenvolver o seu trabalho».
Este apoio pode ser mais relevante num ano em que algumas das entidades envolvidas ficaram sem o apoio da Direção-Geral das Artes para o desenvolvimento dos seus projetos. Foram excluídas no Programa de Apoio Sustentado 2023/2026 e 2023/2024 da DGArtes, a Associação Fértil Cultural, Cão Danado e Didascália. Estas entidades perderam, no seu conjunto, cerca de 600 mil euros, só em 2023.
As consequências são várias: para O Cão Danado ignificou «um início de ano catastrófico», refere a diretora artística, Sara Barbosa. «Foi toda uma equipa que de repente está no desemprego», acrescenta. Já Cláudia Berkeley, atriz do Teatro da Didascália, referiu que «houve uma necessidade de reescrita e adaptação dos nossos projetos» para 2023. «Estamos numa fase de resiliência (…) o apoio do município é fundamental e a solidariedade que sentimos (da parte de colegas e parceiros) face a este impasse foi, de algum modo, reconfortante», referiu. Para Rui Leitão, diretor artístico da Associação Fértil Cultural, «o nosso projeto está a prazo. Não temos uma visão como tínhamos há dois ou três anos, de uma continuidade longa» refere o diretor, acrescentando que «quando recebemos a notícia do fim do apoio da DGArtes, o nosso prazo era o próximo mês (de abril)». Um desígnio que só não será concretizado, devido a respostas positivas que obtiveram com outros projetos, com instituições como a Fundação Cupertino de Miranda, de Famalicão, «que nos manteve um pouco de pé e vamos aguentar pelo menos até dezembro».
O apoio municipal vem, por isso, dar alento a estes profissionais para que prossigam com os projetos artísticos. «Independentemente do parecer da DGArtes, a Câmara Municipal manteve os seus compromissos e acredita no trabalho destas estruturas artísticas», refere Mário Passos. Ainda assim, o autarca acredita que estas estruturas artísticas não poderão dar a mesma dimensão ao seu trabalho. «Espero que o Ministro da Cultura reveja esta situação de injustiça que criou em Famalicão», alertou.
Quanto a números referentes às companhias artísticas, é de referir que só em 2023, de um total de financiamento previsto de 920.900€, angariado pelas 18 estruturas da ‘Sobre o Palco’, cerca de 57% é proveniente da autarquia (528 mil euros), sendo o restante apoio financeiro proveniente de parceiros como DGArtes, Fundação Calouste Gulbenkian, entre outros.
Relativamente a 2021 e 2022, a autarquia investiu nestas entidades, respetivamente, perto de 418 mil euros e mais de 500,5 mil euros, em apoios associados ao desenvolvimento do plano de atividades e a obras, assim como apoio indireto em coproduções da Casa das Artes e do Teatro Narciso Ferreira.
Entre 2021 e 2023, mais de 360 mil euros foram investidos no desenvolvimento de coproduções entre os teatros municipais e as estruturas da plataforma de artes performativas.
Na opinião do diretor da Casa das Artes e do Teatro Narciso Ferreira, Álvaro Santos, «estes projetos de coprodução acabam por dar estabilidade às estruturas artísticas e motivá-las a desenvolverem os seus próprios projetos, para poderem concorrer aos fundos da DGArtes e aumentar a sua liquidez e estabilidade», que não deixa de salientar a forte aposta dos teatros municipais na ‘prata da casa’.
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