
O velório de Joaquim Loureiro, falecido ontem, realiza-se esta quinta-feira, a partir das 10 horas, na antiga igreja matriz de Famalicão, seguindo-se a missa de corpo presente, às 15 horas.
Joaquim Loureiro, conhecido advogado famalicense que emprestou muito da sua vida à causa pública, presidiu à Assembleia Municipal, bem como à Delegação da Ordem dos Advogados. As manifestações de pesar têm surgido de vários quadrantes e sempre com o tributo a um homem de honra, caráter e combativo. A Câmara Municipal de Famalicão decretou dois dias de luto municipal.
Joaquim Loureiro, marido de Margarida Malvar, faleceu, aos 87 anos. Autor de obras de Direito, assessor jurídico de várias instituições e especialista em Direito Administrativo, Joaquim Loureiro escreveu, ainda, em várias publicações, incluindo no jornal CIDADE HOJE.
Nascido em Alcobaça a 29 de maio de 1936, Joaquim Loureiro desempenhou o cargo de presidente da Assembleia Municipal de Vila Nova de Famalicão entre 1986 e 1989.
Licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra, apoiou a candidatura do general Humberto Delgado à Presidência da República, em 1958, e durante a crise académica de 1960-1962 participou ativamente nas manifestações estudantis, o que o levaria a ser duas vezes detido e identificado pela PIDE (Polícia Internacional e de Defesa do Estado).
Entre 1967 e 1968, lecionou na Escola Técnica de Vila Nova de Famalicão acabando por ser expulso da função pública por decisão do Conselho de Ministros, devido às suas posições políticas, nomeadamente, por ser apoiante da Oposição Democrática ao Estado Novo.
Pertenceu às comissões políticas do Movimento Democrático Português (MDE), deixando-o em 1974 para aderir ao Partido Socialista. Pertenceu à Comissão Administrativa da Câmara Municipal de Famalicão, presidida por José Carlos Marinho, entre 1976 e 1977, foi presidente da Assembleia Municipal e várias vezes eleito vereador socialista, tendo, inclusive, desempenhado o cargo como vereador independente, sem filiação partidária.
Presidiu à Delegação da Ordem dos Advogados de Famalicão e fez parte da Quercus, do Famalicense Atlético Clube, que presidiu durante dois mandatos, e dirigiu o grupo de teatro da Associação Cultural de Vermoim.
Foi também autor de vários livros, o último dos quais “O Estado Totalitário”, lançado em setembro de 2019 na Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco.
Os meus sinceros pêsames a toda a família.
Paz a sua alma condolências à família
K em casa quando vamos a um funeral levamos oferta num envelope para celebrar missas mesmo família,se for funeral civil por que não ajudar associação,boa ideia,não são as flores que mostram o quanto ficamos tristes com a despedida,são só para poluir
Muito bem ❤️🩹. Que queridos
D. Loureiro, que sua alma descanse em paz 🙏!
Os meus sentimentos á família.
Sinto muito respeito pela atividade profissional que teve Joaquim Loureiro mas também uma profunda gratidão pela sua intervenção cívica.
Obrigado, Senhor!
Os meus pêsames. Amém !
Os meus sentimentos a toda a família. Descanse em paz Dr Loureiro.
Sentidos pêsames à família