
O novo Centro de Investigação, Diagnóstico, Formação e Acompanhamento das Demências (CIDIFAD), nova unidade funcional da Santa Casa da Misericórdia de Riba de Ave, vai continuar a ter financiamento do Governo para suportar o acolhimento de pessoas com demência. A garantia foi dada na passada sexta-feira, na Assembleia da República, pela ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, na resposta a uma intervenção do deputado famalicense Eduardo Oliveira.
O eleito do Partido Socialista quis saber se o Governo vai proceder ao prolongamento do programa das altas sociais, «que garante um apoio importante aos doentes demenciais». O programa de altas sociais criado em plena pandemia «abrange, neste momento, cerca de quatro mil pessoas. Sobre o Centro de Demências de Riba de Ave, é evidente que é para continuar, numa parceria conjunta entre os ministérios da Saúde e da Segurança Social», respondeu Ana Mendes Godinho, durante o debate na especialidade sobre o Orçamento de Estado para 2023.
No comunicado enviado à redação, Eduardo Oliveira confere que atualmente o Centro de Demências de Riba de Ave acolhe 38 utentes com demência, oriundos do Serviço Nacional de Saúde, ao abrigo do programa das altas sociais, mediante o pagamento de 1300 euros mensais por cada internamento. O que, para cuidar de 38 pessoas, perfaz uma despesa do Governo superior a 592 mil euros anuais.