
Jorge Paulo Oliveira questionou, esta segunda-feira, o Ministro das Infraestruturas, sobre a construção de um novo nó na A7, na zona de Fradelos e Balasar, e ficou sem resposta.
O deputado famalicense, eleito pelo PSD, recordou a Pedro Nuno Santos que autarcas, empresas, a Igreja e as populações estão de acordo quanto à localização deste nó. Aludiu que o estudo preliminar de viabilidade, incluindo a instalação de uma praça de portagem, no limite dos concelhos de Vila Nova de Famalicão e Póvoa de Varzim, estava elaborado, que a concessionária da via, a ASCENDI, assumiu o custo das obras, enquanto que as Câmaras Municipais de Vila Nova de Famalicão e da Póvoa de Varzim, comprometeram-se a suportar o arranjo das vias de acesso, «pelo que não haverá custos acrescidos para os utilizadores». E o que está em falta é «uma decisão do Governo quanto ao pedido de prolongamento da concessão, para que as obras possam avançar».
Jorge Paulo Oliveira recordou ao ministro Pedro Nuno Santos, que sensivelmente há um ano, informou que o Instituto da Mobilidade e dos Transportes estava a realizar uma análise preliminar de viabilidade técnica, bem como uma análise económico-financeira dos custos de construção, operação e manutenção versus receitas de portagem – da criação do novo nó. Pedro Nuno Santos, que não gastou 57 dos 140 minutos de que dispunha para responder aos deputados, no âmbito da sua audição em sede de discussão do Orçamento do Estado para 2022, «furtou-se a oferecer resposta às perguntas formuladas», lamenta o social-democrata.
Recorde-se que a construção de um novo nó na zona das freguesias de Fradelos e Balasar, é uma aspiração antiga da Igreja, por força do culto religioso à Beata Alexandrina, mas igualmente das populações, das empresas e dos autarcas dos dois municípios, «pois a sua construção permitiria melhorar significativamente a mobilidade naqueles territórios».
Jorge Paulo Oliveira tem defendido esta obra e dedicou-lhe, inclusivamente, uma iniciativa durante a última campanha eleitoral com o também deputado do PSD, Carlos Eduardo Reis, que juntou Mário Passos, Aires Pereira e Mário Constantino, respetivamente presidentes das Câmaras Municipais de Vila Nova de Famalicão, Póvoa de Varzim e Barcelos.