
No dia 13 de julho, a Casa da Memória Viva presta homenagem ao empresário e mecenas Carlos Vieira de Castro. Caso queira associar-se a esta festa da gratidão deve inscrever-se em www.memoriaviva.pt. O almoço tem o custo associado de 35,00 euros. Para mais informações, deve ser usado o n.º 925719597 (chamada para a rede móvel nacional).
Este ato de gratidão começa com um recital da Banda de Música de Famalicão, às 12 horas, na Igreja Matriz nova; segue-se um almoço no Centro Pastoral de Santo Adrião.
O recital da Banda de Música de Famalicão – instituição que colabora de perto com os promotores da homenagem e a que Carlos Vieira de Castro há muito está ligado – é de entrada livre, mas os lugares sentados estão condicionados à lotação da Igreja Matriz (nova).
O objetivo da homenagem é que Carlos Vieira de Castro sinta o reconhecimento dos seus conterrâneos e da comunidade pelo «contributo que há muito dá, como cidadão e empresário, para a economia, a coesão social e a projeção de Vila Nova de Famalicão no mundo», assinala Carlos de Sousa, presidente da direção da CMV. Desta forma, o evento do dia 13 de julho visa «realçar o exemplo de um famalicense profundamente humanista, com uma rara sensibilidade social, e que tem sido um farol de cidadania em prol da igualdade de oportunidades e da inclusão na comunidade».
Realçar o exemplo de um famalicense profundamente humanista, com uma rara sensibilidade social, e que tem sido um farol de cidadania em prol da igualdade de oportunidades e da inclusão na nossa comunidade
Quanto ao homenageado, Carlos Henrique Azevedo Vieira de Castro é o principal acionista e presidente do Conselho de Administração da Vieira de Castro – Produtos Alimentares, SA.
Em 1968, com apenas 20 anos de idade, integrou pela primeira vez a Direção dos Bombeiros Voluntários Famalicenses, à qual presidiu entre 1994 e 2006. Nessa qualidade, teve assento na Direção da Liga dos Bombeiros Portugueses, entre 1998 e 2006, e da Federação dos Bombeiros do Distrito de Braga, entre 1995 e 2006. A sua dedicação à causa dos bombeiros mereceu-lhe, de resto, o reconhecimento das corporações de Voluntários de Famalicão e Famalicenses, de Barcelos e Barcelinhos, de Esposende e Fão e de Celorico de Basto. Estas sete instituições atribuíram-lhe o estatuto de sócio benemérito ou honorário.
Foi também distinguido pelo Lions Clube de Vila Nova de Famalicão, de que foi um dos fundadores, e pela Lions Club International Foundation.
De igual modo, em 2017 o Rotary Club de Famalicão homenageou-o pelo seu percurso empresarial, de que faz parte igualmente a atividade desenvolvida enquanto administrador da AESBUC – Associação para a Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica, entre 1998 e 2006.
Esteve ainda ligado, como dirigente local, à Liga Portuguesa Contra o Cancro, ao Círculo de Cultura Famalicense, de que foi fundador, em 1986, e ao CDS/PP. Foi também fundador e integra os corpos sociais da Mais Plural, IPSS sedeada em Gavião.
Todavia, o Grupo Recreativo Musical – Banda de Famalicão é a instituição a que se dedica há mais tempo, tendo ocupado, desde 1968, vários cargos nos respetivos corpos sociais, e o seu apoio mecenático contribuiu para o seu reapetrechamento instrumental.
A Casa da Memória Viva já prestou homenagem a três personalidades famalicenses, tidas, pela associação, como «cidadãos exemplares e referências de generosidade e altruísmo». Foram elas a enfermeira obstetra Miquelina Peixoto, o médico pediatra Miguel Machado e a advogada Margarida Malvar.
Esta instituição foi criada há cinco anos e tem como propósito essencial a «salvaguarda e valorização da memória na, da e pela comunidade famalicense», privilegiando as ações de sensibilização e informação da opinião pública local sobre a prevenção e os impactos das formas mais comuns de demência, assim como a capacitação de cuidadores e familiares de pessoas em défice cognitivo. Igualmente tem pugnado pela salvaguarda e valorização da memória identitária de Vila Nova de Famalicão.