A delimitação da Unidade de Execução do Pelhe, no lugar dos Queimados, que vai permitir a construção da nova Unidade de Saúde Familiar (USF) de São-Miguel-o-Anjo, a infraestruturação de uma área para habitação, no âmbito do programa 1.º Direito, e a criação de um novo parque verde urbano, bem como a requalificação das margens do Rio Pelhe e a plantação de mais de 3 mil árvores, foi a aprovada esta quinta-feira, em reunião do executivo municipal.
A área delimitada apresenta um total de 20 hectares e abrange as Uniões de Freguesias de Vila Nova de Famalicão e Calendário e Esmeriz e Cabeçudos.
Sobre a nova USF de São Miguel-o-Anjo, em Calendário, recorde-se que a autarquia celebrou um contrato-programa com a Administração Regional de Saúde do Norte para uma candidatura ao PRR com vista à construção e apetrechamento deste novo equipamento de cuidados de saúde primários, bem como da nova USF de Joane. No caso de São Miguel-o-Anjo, a estimativa orçamental é de 1.8 milhões de euros, com um financiamento comunitário de quase 1.1 milhões. O financiamento das duas unidades de saúde ronda os 4 milhões de euros, cabendo à Câmara Municipal um esforço financeiro que ultrapassa os 40%.
Quanto ao novo parque verde da União de Freguesias de Famalicão e Calendário, terá uma área aproximada de 10 hectares e contará com vários equipamentos recreativos, como um parque infantil, um espaço lúdico e radical e outro para o minigolfe.
O espaço alvo de intervenção, banhado pelo rio Pelhe, terá uma ligação ao Parque da Devesa, através de um corredor verde ao longo do rio, com passagem pelas hortas urbanas, na Avenida dos Descobrimentos.
Está também prevista a plantação de mais de 3 mil espécies autóctones em três áreas distintas: um bosque húmido composto por amieiros, bétulas, freixos, choupos e salgueiros; um bosque seco composto por ciprestes, faias, pinheiros-manso, carvalho e sobreiros e um último bosque de aveleiras.
A delimitação desta Unidade de Execução esteve sujeita ao escrutínio público entre agosto e setembro do ano passado e a aprovação e divulgação do relatório final da discussão pública esteve também em análise na reunião do executivo camarário desta quinta-feira.
Então a CM, quando aí esteve, não carregou o LIXO todo¿