
Numa das várias ações de campanha, Jorge Paulo Oliveira visitou Instituições Particulares de Solidariedade Social do concelho. O candidato a deputado assinalou «a enorme a preocupação da Aliança Democrática com o setor social, com o qual o Estado não pode falhar, pois isso significaria prejudicar as pessoas mais vulneráveis».
Na passada semana, a pretexto da campanha para as Legislativas, o famalicense dedicou a sua atenção a estas instituições, com passagens pela Engenho e pelos Centros Sociais de Castelões, Esmeriz, Calendário, Bairro, Seide, Brufe e Vale. São Cosme. «Em Vila Nova de Famalicão as instituições sociais não falham, com um número muito significativo de mulheres e homens que dão corpo a essa nobre missão de cuidar dos outros. A todas essas instituições, a essas mulheres e homens, devemos gratidão, pelo trabalho que fazem, por se substituírem ao próprio Estado» que «tem falhado» com estas instituições, «mas estas não falham aos seus utentes».
Jorge Paulo Oliveira diz que o Estado tem falhado «porque se atrasa sistematicamente nos pagamentos; porque não atualiza adequadamente as compensações devidas, atenta a inflação; porque transforma as IPSS em agentes comerciais; e porque não diferencia ajustadamente as tipologias de assistência existentes». Perante este contexto, assume, «temos de melhorar muito as relações» com as IPSS.
Para a AD e para o famalicense é premente «dar previsibilidade a estas instituições», com um plano de financiamento plurianual que observe as especificidades dos serviços prestados. «Temos, também, de consagrar o direito a uma carreira profissional aos trabalhadores das IPSS e das misericórdias». Jorge Paulo Oliveira lembrou, a esse respeito, que a AD propõe duplicar a consignação de IRS das famílias a favor de instituições sociais de 0,5% para 1%, «de forma a aumentar a liberdade de escolha e a reforçar o financiamento do setor social».