
Jorge Paulo Oliveira, recandidato a um novo mandato na Assembleia da República, desta vez pela Aliança Democrática, juntou-se a autores da petição que reclamam obras urgentes na EN 206 (Famalicão-Guimarães). Uma ação que decorreu na manhã de sábado, dia 24 de fevereiro.
No encontro, no qual participaram também os presidentes das Juntas de Freguesia de Requião, Pousada de Saramagos e Joane, os subscritores da petição referenciaram os buracos, as irregularidades no pavimento, a sinalização precária, a falta de iluminação e a ausência de passagens seguras para peões como os principais problemas daquela via.
O candidato recorda que passaram três anos desde que o Governo de António Costa anunciou que a Infraestruturas de Portugal havia aprovado o Projeto de Reabilitação da EN 206, admitindo que o lançamento do concurso de empreitada ocorreria ainda no decurso de 2021. «Um anúncio, aliás, profusamente publicitado nos órgãos de comunicação social como os socialistas bem gostam de fazer. O tempo passou, mas a obra não avançou», referenciou Jorge Paulo Oliveira perante os signatários da petição e os autarcas locais.
Numa audição parlamentar, Jorge Paulo Oliveira interrogou o então Ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, tendo este afirmado que o lançamento do concurso de empreitada só não avançara porque não obtivera autorização do Ministro das Finanças.
«Estamos em 2024 e os utentes da Estrada Nacional 206 continuam cativos, na sua segurança e na sua mobilidade, pelas cativações do Governo. É incompreensível e extremamente penalizadora a indiferença do Governo face às necessidades das populações e das empresas servidas por esta estrada nacional», lamentou.
O deputado famalicense reiterou que a estrada «carece de urgentes melhorias nas suas condições de circulação e de segurança», sublinhando que a mesma serve uma zona fortemente povoada e onde estão instaladas muitas das grandes unidades industriais que fazem do concelho de Vila Nova de Famalicão o terceiro maior exportador nacional e um território onde o setor tecnológico, o empreendedorismo e os resultados económicos marcam a diferença em termos nacionais.