
O artista Miguel Bravo, contratado para atuar nas Festas em Honra de Santa Marinha, em Portela, Famalicão, causou grande descontentamento a não comparecer no espetáculo agendado para a noite do passado dia 19 de julho.
Até esta terça-feira, dia 23, a comissão de festa ainda não tinha recebido qualquer justificação para a ausência do artista que, no dia seguinte (20 de julho), acabaria detido pela Polícia Judiciária, na sequência de uma investigação pela prática de alegados crimes de abuso sexual de menores.
Em declarações à Cidade Hoje, um representante da comissão de festas revelou que Miguel Bravo tinha solicitado o pagamento antecipado do valor integral da sua atuação. No entanto, após negociação, foi acordado que apenas 20% desse valor seria adiantado, com os restantes 80% a serem pagos posteriormente.
A comissão de festa, desapontada com a postura do artista e pela falta de comunicação, informou que pretende recorrer às vias legais para reaver o valor já pago.
Este incidente gerou uma onda de críticas e comentários entre os residentes e participantes nas festividades, que esperavam o artista que, recentemente, por altura das Festas Antoninas, atuou no centro da cidade de Famalicão.