O presidente da SAD do FC Famalicão garantiu, em entrevista ao Canal 11, que a SAD tem capacidade para construir um estádio novo se o projeto da Câmara Municipal falhar por qualquer motivo. Mas assegurou também que não é intenção da SAD ser «hostil» a um «processo de bem» e avançar para esta solução, porque acredita nas intenções «positivas» do projeto municipal.
Miguel Ribeiro revelou, ainda, que o clube continua a investir no Centro de Treinos. Depois de três milhões de euros aplicados no edifício e nos campos, vai avançar para a construção de quartos para os jogadores. Desde algum tempo que a equipa principal do FC Famalicão faz da academia o seu quartel general.
Mas voltando ao tema do Estádio Municipal, Miguel Ribeiro reitera que a SAD continua a fazer parte da solução em conjunto com a Câmara Municipal, mas recorda que não tem o poder para dar impulso às obras no estádio que é propriedade municipal. «Há uma estratégia municipal que respeito naturalmente»; diz compreender também que as câmaras estão sujeitas a regras apertadas de contratação pública e de «escrutínio público e político». Por isso, receia que, por algum motivo, o processo de construção do estádio «esfrie». Só aí é que admite uma solução alternativa, da inteira responsabilidade da SAD, «mas nunca na vida seremos oposição a um desafio municipal».
Isto porque diz ser incomportável para o FC Famalicão continuar com as atuais condições do estádio. «Uma das principais razões que travam o FC Famalicão de projetar-se chama-se estádio», reage o responsável da SAD, acrescentando que «este é um dos pontos negros do crescimento». Disse ao Canal 11 que esta “casa” do FC Famalicão não é compatível com a ambição da SAD na Liga, do desejo de chegar às competições europeias, tão-pouco é paginável com a qualidade dos atletas ou «com o orçamento que temos».
Miguel Ribeiro denuncia as condições para adeptos, para os atletas que se equipam em contentores ou para os responsáveis de outros clubes que querem assistir a jogos do FC Famalicão. «Posso ter que receber um diretor desportivo da Juventus e tenho que o colocar na bancada central porque não tenho outro sítio», disse.
O presidente da SAD fala também da perda de receita por conta das bancadas. Estima que haja um bloqueio na ordem de dois milhões de euros. Também não sonha com um grande estádio. «Tem que ter condições para jogarmos competições europeias, portanto, no mínimo com 8 mil lugares. O objetivo não é que seja grande, até para que tenhamos sempre a sensação de jogar em casa», realça o responsável da SAD, que dá como um bom exemplo o estádio do Marítimo. Ambiciona um estádio coberto, com cerca de 50 camarotes, porque sente resposta nos adeptos para isso. «Este é um concelho apaixonado pelo FC Famalicão que deseja que este desafio do novo estádio se concretize», sublinha.
Tanbem um estádio com 8000 mil lugares o fama está a crescer ou a mingar
Os adeptos do fama merecem um estádio novo para poder ter muitos mais sócios
Sem alternativa
Ainda bem…
Força fama
Tocar para a frente.