
A Comissão Política Concelhia do PAN Pessoas – Animais – Natureza reforça a necessidade de se criar um programa de recuperação do Rio Pelhe, desde a sua nascente, «que contemple a identificação dos principais focos de poluição do rio, a implementação de barreiras físicas, para que seja possível a remoção de objetos de maiores dimensões que contaminam o rio, como sacos de plástico ou resíduos têxteis, a identificação e criação de zonas que potenciem valor ecológico, e também, que se proceda à criação da figura de proteção de meios hídricos, o Guarda-Rios».
Em comunicado à imprensa, o PAN lembra que concelhos vizinhos, como Guimarães, «já criaram esta figura que se tem revelado fundamental, numa atuação que se quer célere».
Sandra Pimenta, porta-voz do PAN, recorda as inúmeras descargas poluentes no Rio Pelhe, em Barrimau. «Infelizmente, os alertas não param de chegar. Já sabemos que a preocupação do executivo com o rio Pelhe se prende com aquilo que “dá nas vistas”. Caso contrário, e estando esta maioria no poder há mais de 20 anos, já seria mais que tempo de estarem resolvidos todos os problemas relacionados com condutas ilegais, os principais poluidores identificados, a reformulação dos sistemas de canalização defeituosos e a renaturalização das margens seria de um rio limpo e com vida», acusa Sandra Pimenta.
A direção concelhia do PAN diz ser necessária uma estratégia de curto e médio prazo «assente num trabalho conjunto quer a nível local, com as várias entidades e associações, quer a nível intermunicipal, pois só assim se poderá alcançar os objetivos necessários para uma efetiva recuperação e regeneração de toda a bacia hidrográfica do Ave».