
Os vereadores do Partido Socialista votaram contra o Plano e Orçamento municipal para 2021, do executivo liderado por Paulo Cunha, em reunião realizada no dia 2 de dezembro, à porta fechada.
Este sábado, dia 5 de dezembro, em nota enviada à imprensa os vereadores socialistas assinalam que o voto contra deve-se, entre outros argumentos, por ser «pesado para o bolso dos famalicenses; falha no apoio ao tecido económico; promove um endividamento elevado (o maior dos últimos anos); apresenta um modelo de gestão municipal errado que consome os recursos em despesa corrente; limita horizontes futuros de investimentos porquanto a despesa municipal está rígida, fixa e comprometida com as despesas correntes; é pouco transparente e sem rigor que não permite perceber de onde provêm muitas receitas e para onde vão muitas despesas; porque não investe na área social de modo a garantir as medidas e apoios necessários aos famalicenses para enfrentar a grave crise provocada pela pandemia covid-19».
Os socialistas lembram que o ano de 2021 é de eleições autárquicas e que, por isso, o executivo liderado por Paulo Cunha construiu «um orçamento interesseiro, eleitoralista e, mais uma vez, a fomentar o engodo perante os famalicenses – este orçamento esquece olimpicamente a tragédia que assola o Mundo, Portugal e em particular, Famalicão».