As principais propostas do programa da Aliança Democrática (AD) para as Legislativas de março, estiveram em destaque no plenário de militantes do PSD que decorreu no passado sábado, em Joane. O encontro ficou, ainda, marcado por críticas à governação socialista ao longo dos últimos anos. O líder da Concelhia, Fernando Costa, deu conta «da herança negativa deixada pelos socialistas que são incapazes de fazer de Portugal um país próspero. O que vemos todos os dias é que os serviços públicos essenciais não funcionam, seja na saúde, na educação ou na habitação». Da sua análise tudo isto acontece «porque o país é mal governado. Falta capacidade e competência, mas falta, sobretudo, humanidade e visão», acrescentando que é «um imperativo cívico e político dar um voto de confiança à Aliança Democrática e, assim, oferecer uma alternativa de esperança para Portugal».
É essa, também, a opinião de Jorge Paulo Oliveira. Perante um auditório repleto de militantes, entre os quais o presidente da Câmara Municipal, vereadores, autarcas e jovens, o vice-presidente da Concelhia deu conta da «confiança» na eleição de Luís Montenegro como Primeiro-Ministro. O deputado à Assembleia da República desde 2011 e novamente candidato (4º lugar na lista pelo Círculo Eleitoral de Braga), considerou que a 10 de março «teremos uma oportunidade única de renovar a esperança, a confiança e a ambição de construir um Portugal mais justo e mais próspero. Uma oportunidade de unir os portugueses em torno de um projeto comum, que respeite a diversidade, a liberdade e a democracia».
Jorge Paulo Oliveira destacou que o programa eleitoral proposto pela AD «resulta de um amplo debate e do trabalho de uma coligação de forças políticas que partilham a vontade de mudar Portugal através de uma visão reformista, moderna e humanista». Do seu ponto de vista, PSD, CDS-PP e PPM oferecem «um projeto político assente em políticas que garantem uma educação de qualidade, promovendo a igualdade de oportunidades, a exigência e a autonomia, o acesso a cuidados de saúde de qualidade e um Serviço Nacional de Saúde eficiente», bem como «o acesso à habitação com vista à criação de cidades que sejam verdadeiramente sustentáveis».
A confiança dos militantes social-democratas em relação à vitória de Luís Montenegro nas Legislativas foi amplamente vincada durante o plenário. Fernando Costa assumiu essa convicção, elogiando as qualidades pessoais e políticas de Montenegro, que considera «o líder político mais bem preparado para ser o futuro Primeiro-Ministro». O líder concelhio do PSD considerou, ainda, que o regresso do CDS-PP ao parlamento «é muito positivo» e que a reedição da AD «é sinónimo da vontade destes partidos em repetir a nível nacional uma fórmula de sucesso, comprovada pelos bons resultados alcançados a nível local», tal como aconteceu com vitória da AD nas eleições para a Assembleia Legislativa dos Açores, exemplificou o político.
Fernando Costa defendeu também que a JSD deveria ter um lugar elegível nas listas do PSD pelo Círculo Eleitoral de Braga nas eleições para a Assembleia da República e comprometeu-se a pensar numa proposta para o efeito. Entretanto, foi anunciada a data para das eleições para a Comissão Política Concelhia: 16 de março.