
A apostar na digitalização há já alguns anos, a Riopele lançou esta quarta-feira a primeira coleção no metaverso, à semelhança do que já fazem marcas como a Zara. A digitalização torna possível verificar as funcionalidades e efeito visual dos tecidos «em peças digitais com elevado realismo», refere ao ECO Rui Oliveira, diretor de sistemas de informação da empresa.
Este responsável refere que a digitalização permite maior rapidez no desenvolvimento das coleções e melhorar a relação custo-eficiência com a oferta de coleções adequadas a cada cliente, entre outras vantagens, acrescenta Rui Oliveira.
A Riopele, que está presente na QSP Summit, é uma grande empresa famalicense do setor têxtil, fundada em 1927, com centenas de trabalhadores e uma exportação de 95%.
Foi há uma década que o grupo minhoto liderado por José Alexandre Oliveira criou a plataforma Riopele Digital para integrar todo o processo produtivo, do fio ao vestuário, abrangendo também os departamentos financeiro, de recursos humanos e comercial. Citado em comunicado, o gestor de tecnologias resume que neste projeto tem «levado à prática os conceitos de Indústria 4.0, prototipagem digital, business intelligence, machine learning e inteligência artificial», refere no ECO.