O presidente do Museu da Guerra Colonial, Augusto Silva, manifestou hoje o desejo de criar um Centro de Investigação e Estudo inteiramente dedicado à Guerra do Ultramar. O desafio foi lançado ao ministro da Defesa Nacional, José Azeredo Lopes, que esta segunda-feira de manhã se juntou ao presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha, nas comemorações do 17.º aniversário do museu.
No horizonte está a criação de um polo científico que chamará até si a autarquia, o mundo académico e, segundo manifestou hoje o representante do Governo, o próprio do Ministério da Defesa Nacional. “Se for o caso, o Ministério lá estará disponível para se envolver, para promover e sentar todas as pessoas à mesa para que possamos continuar a melhorar o trabalho deste Museu”.
A centralidade nacional que o Museu da Guerra Colonial confere a Famalicão foi outro dos aspetos realçados pelo autarca. “A sua unicidade no contexto nacional faz deste museu e do nosso concelho um ponto de passagem obrigatório para todos quantos querem investigar, descobrir e estudar este período da história nacional”.
A sua exposição permanente retrata o itinerário do combatente português nas três frentes da Guerra Colonial, na qual Portugal se envolveu entre 1961 e 1974. Mais do que um espaço museológico, é um local que pretende transmitir ao visitante um real conhecimento sobre este período da História de Portugal, contado por quem a viveu e sentiu na primeira pessoa.