Portugal em alerta: É o país da UE com mais novos casos e segundo do mundo

Portugal continua o país da União Europeia com mais novos casos de infeção por SARS-CoV-2 por milhão de habitantes nos últimos sete dias e o segundo no mundo neste indicador, segundo o ‘site’ estatístico Our World in Data.

A média diária de novos casos subiu de 2.290 por milhão de habitantes na semana passada para 2.580 hoje, seguindo-se a Espanha, com 449, Grécia, com 351, Alemanha (338) e Itália (334).

Considerando os países e territórios com mais de um milhão de habitantes, Taiwan tem a maior média de novos casos diários (3.420), seguida de Portugal, Singapura (1.460), Austrália (1.440), Nova Zelândia (1.360) e Panamá (727).

Famalicão: Gonçalo Maia Marques vence Prémio de História Alberto Sampaio 2023

Gonçalo Maia Marques é o vencedor do Prémio de História Alberto Sampaio 2023.

A cerimónia de entrega do Prémio está agendada para dia 1 de dezembro, dia de nascimento do patrono do prémio que terá lugar em Guimarães, às 15h30, no Museu Alberto Sampaio.

O trabalho vencedor será publicado na Revista Guimarães, conforme o Regulamento.

O júri constituído sob a égide da Academia das Ciências de Lisboa atribuiu o prémio ao investigador Gonçalo Maia Marques que apresentou um trabalho intitulado “Do vinho de Deus ao vinho dos Homens: o vinho, os mosteiros e o Entre Douro e Minho”.

No entender do júri, o trabalho “dá-nos a conhecer práticas e técnicas de Viticultura, castas e tipos de vinhedos, estruturas vinícolas de produção e armazenamento, circuitos comerciais, consumos e gostos dos beneditinos de vinho verde e vinho maduro” e afirma-se como “uma contribuição valiosa para a sociedade, fundamentando o património material e imaterial que é o vinho verde na região de Entre Douro Minho”.

O Prémio de História Alberto Sampaio destina-se a homenagear e manter viva a pessoa e obra de Alberto Sampaio através do desenvolvimento de estudos científicos e investigação nas áreas ligadas ao seu legado, em especial, nas disciplinas da História Social e Económica.

Testes rápidos à Covid-19 continuam gratuitos até setembro

A comparticipação de testes rápidos de antigénio à covid-19, de uso profissional e realizados nas farmácias sob prescrição do SNS, foi prorrogada até ao final de setembro, anunciou esta sexta-feira o Ministério da Saúde.

“A portaria que estabelece o regime excecional e temporário de comparticipação de testes rápidos de antigénio (TRAg) de uso profissional prescritos pelo SNS e realizados nas farmácias de oficina será prorrogada até ao final do mês de setembro”, lê-se na informação divulgada hoje pelo Ministério.

Já no início de agosto, o governo havia alargado o prazo até ao fim do presente mês.

Na ocasião, ficou determinado que o alargamento da comparticipação destes implicava a prescrição pelo SNS e que não custassem ao Estado mais de 10 euros.

“Ainda que a evolução da situação epidemiológica tenha evidenciado alguma estabilização, dada a relevância da realização de testes de diagnóstico para despiste de infeção por SARS-CoV-2 (…) para efeitos de referenciação de pessoas sintomáticas e deteção precoce de casos confirmados, importa assegurar a manutenção da vigência do regime excecional e temporário estabelecido, continuando a garantir o acesso e a realização” dos testes, conforme a portaria assinada pelo Secretário de Estado Adjunto e da Saúde.

A portaria entrou em vigor para ser adotada até ao dia 31 de agosto, “sem prejuízo da sua eventual prorrogação”, que agora se confirma.

A realização dos testes de rastreio à covid-19 tem lugar nas farmácias, devidamente registadas no Sistema de Registo de Estabelecimentos Regulados da Entidade Reguladora da Saúde (ERS) e no Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SINAVE), e devidamente registadas e habilitadas junto da Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed).

Covid-19: DGS prepara nova dose da vacina

A Direção-Geral da Saúde (DGS) está a preparar a norma para a nova campanha de vacinação contra a covid-19, avança a CNN Portugal. A norma deverá ser até ao início do mês de setembro.

Nem a DGS nem o Ministério da Saúde, no entanto, responderam se serão convocados todos os portugueses – no esquema de ordem decrescente de idade, tal como aconteceu com as campanhas anteriores de vacinação – ou se o serão apenas os mais vulneráveis, como até agora anunciado.

O Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças como a Agência Europeia do Medicamento recomendam a administração de uma quarta dose das vacinas contra a covid-19 apenas aos cidadãos entre os 60 e 79 anos e a pessoas vulneráveis.

Fonte: CNN Portugal

Covid-19: Mortalidade em Portugal está em tendência decrescente

De acordo com o documento da Direção-Geral da Saúde (DGS) e do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) hoje divulgado, a mortalidade específica por covid-19 está nos 24 óbitos a 14 dias por um milhão de habitantes.

Este valor está agora mais próximo do limiar de 20 óbitos definido pelo Centro Europeu de Controlo de Doenças (ECDC), sendo significativamente inferior às 41 mortes por um milhão de habitantes registadas no final de maio em Portugal.

Já a mortalidade por todas as causas, na última semana encontrava-se acima do limite superior dos valores esperados para esta época do ano, o que indica um excesso de mortalidade por todas as causas, em parte associado à covid-19, refere o relatório.

Na quinta-feira, a DGS anunciou que Portugal registou um excesso de mortalidade entre 07 e 13 de julho correspondente a 238 óbitos, atribuídos à onda de calor que se verifica no continente nos últimos dias.

Quanto à ocupação hospitalar por casos de covid-19, a DGS e o INSA avançam que regista também uma tendência decrescente, com os 1.140 internados na segunda-feira a representarem uma redução de 6% em relação à semana anterior.

O documento refere ainda que o número de 57 doentes em cuidados intensivos corresponde a 22,4% do limiar definido como crítico de 255 camas ocupadas nessas unidades, quando na semana anterior era de 28,2%.

“O impacto na mortalidade geral está a diminuir. É expectável a manutenção da diminuição da procura de cuidados de saúde” devido à covid-19, prevê o relatório, que continua a recomendar a vigilância da situação epidemiológica, a vacinação de reforço e as medidas de proteção individual.

A DGS e o INSA referem também que a linhagem BA.5 da variante Ómicron, com maior capacidade de transmissão, é responsável por 92% das infeções registadas em Portugal e que a percentagem de testes positivos para o SARS-CoV-2 nos últimos sete dias foi de 35,1%, com tendência decrescente.

Desde 03 de março de 2020 e até à última segunda-feira, foram registados 5.265.951 casos em Portugal, 332.671 dos quais suspeitas de reinfeção, que representam 6,3% do total de casos.

Covid-19: Isolamento de doentes passa de sete para cinco dias

A ministra da Presidência anunciou, esta quinta-feira, que o período de isolamento por covid-19 vai passar de sete para cinco dias e que a situação de alerta devido à pandemia mantém-se até ao final do mês de julho.

Em conferência de imprensa, Mariana Vieira da Silva promete novidades para os próximos dias, garantindo que vão continuar a vigorar regras do uso de máscaras em determinadas situações, como transportes públicos. A exigência do certificado digital para entrar no país vai deixar de ser obrigatória, referiu a Ministra.

Covid-19: Relatório alerta que festas populares e concertos podem provocar 350 mil contágios diretos

O relatório do Instituto Superior Técnico (IST), citado pela agência Lusa, alerta que as festas dos santos populares e concertos podem provocar 350 mil contágios em Portugal. No documento sobre a pandemia covid-19 é reforçada a recomendação do uso de máscaras.

A propagação do vírus durante as festas dos santos populares, particularmente nas cidades de Lisboa e Porto, pode provocar um mínimo de 60 mil contágios nos dias mais movimentados na capital e 45 mil na Cidade Invicta, estima o relatório produzido por Henrique Oliveira, Pedro Amaral, José Rui Figueira e Ana Serro, que compõem o grupo de trabalho coordenado pelo presidente do Técnico, Rogério Colaço.

Por isso, é reforçada a recomendação do uso de máscara em grandes eventos de massas ao ar livre, em festas populares, em concertos e eventos em ambiente fechado, nos transportes públicos e em contexto laboral quando há proximidade entre trabalhadores inferior a dois metros.