
A propósito da maternidade do Centro Hospitalar do Médio Ave, os presidentes das Câmaras Municipais de Famalicão, Santo Tirso e da Trofa reuniram-se, esta quinta-feira, com a administração e responsáveis pelos serviços de maternidade, ginecologia e obstetrícia.
O assunto já não é a manutenção da maternidade mas o seu funcionamento. Os autarcas reafirmaram a sua disponibilidade e compromisso em acompanharem a maternidade de Famalicão no seu crescimento qualitativo.
No encontro, o responsável pelo Centro Hospitalar, António Barbosa, agradeceu o empenho dos autarcas na luta pela permanência da Maternidade em Famalicão, que considerou «muito importante» para o desfecho que se veio a verificar. Agradecimento que foi retribuído pelos autarcas aos responsáveis pelo hospital «pelo seu empenho e trabalho em prol de um serviço público de qualidade exemplar».
O presidente da Câmara de Famalicão fala «de um equipamento essencial para a região, que desenvolve um trabalho de reconhecida qualidade, um serviço público estruturante para o presente e futuro dos nossos municípios».
Recorde-se que o encerramento da maternidade do Centro Hospitalar do Médio Ave foi uma das possibilidades adiantadas pelo estudo da Comissão de Acompanhamento de Resposta às Urgências de Ginecologia/Obstetrícia, possibilidade entretanto descartada pelo Diretor Executivo do Serviço Nacional de Saúde.
O CHMA está inserido numa região de grande força e vitalidade económica e social, servindo cerca de 250 mil habitantes. A administração tem sede em Santo Tirso, gerindo o Hospital Conde de São Bento, em Santo Tirso, e o Hospital S. João de Deus, em Famalicão. Em 2022, o Centro Hospitalar do Médio Ave registou um total de 1175 nascimentos, um acréscimo de 17% em comparação a 2021.