A distrital de Braga do PSD, liderada pelo famalicense Paulo Cunha, orgulha-se pelo facto de Luís Montenegro ter “recrutado” no distrito de Braga pessoas para as secretarias de Estado, no seguimento do que tinha feito para os lugares de Ministros. «Braga tem excelentes quadros, capazes de executarem com eficiência os diversos cargos que ocupam», referiu Paulo Cunha.
O dirigente recorda «com muita satisfação» que há no Governo pessoas com fortes raízes no distrito de Braga, como Clara Marques Mendes, para a Secretaria de Estado da Ação Social e Inclusão; Rui Armindo Freitas, para Secretário de Estado Adjunto e da Presidência; e Pedro Dias, para Secretário de Estado do Desporto.
Recorde-se que recentemente o Primeiro-ministro, Luís Montenegro, convidou o ex-eurodeputado José Manuel Fernandes para liderar o ministério da Agricultura e Pesca, e Fernando Alexandre, professor na Universidade do Minho, para ministro da Educação, Ciência e Inovação.
Também o deputado Emídio Guerreio ocupa a liderança do Conselho de Administração da Assembleia da República, enquanto que o famalicense Jorge Paulo Oliveira foi eleito para secretário da Mesa da Assembleia da República.
Com a saída do Parlamento de Clara Marques Mendes para o Governo, a vice-presidente da CM de Amares, Cidália Abreu, vai ocupar o seu lugar como deputada.
Ainda sobre a composição do Governo, Paulo Cunha referiu no programa Cara e Coroa, do Porto Canal (é comentador todas as sextas-feiras às 22 horas) que Luís Montenegro foi «muito feliz e muito competente na escolha do seu Governo». O famalicense elogia a preocupação com a diversidade de profissões, de percursos pessoais e cívicos e de diferentes faixas etárias. Faz referência à mistura de conhecimentos técnicos e políticos como algo muito importante.
«É preciso músculo político e este governo tem musculo político», sublinha. Paulo Cunha reconhece que um Governo de minoria precisa de apoio parlamentar para que as suas medidas sejam implementadas. É de opinião que não devem ser estabelecidas preferências, ou seja, nenhum partido deve ser excluído das negociações. Pede também sentido de responsabilidade e sensatez à oposição. «Não quero acreditar que uma boa medida deste Governo deixe de ser aprovada só porque é uma medida da AD», anotou.
Quanto à nomenclatura do Governo, com mais ou menos Ministérios e Secretarias de Estado, ou agregação diferente das áreas governativas, Paulo Cunha não considera relevante. Dá o exemplo da habitação que no Governo anterior teve um Ministério «e nada de positivo aconteceu».