Trofa acolhe filmagens de longa metragem e procura figurantes

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O filme “Criadores de Ídolos” vai ser gravado no concelho da Trofa e a produção procura “atores/figurantes” exclusivamente do concelho.

Com o apoio da Câmara Municipal da Trofa, a longa metragem é um projeto de realizador Luís Diogo e do Cine Clube de Avanca que vai contar com a participação de atores nacionais como Virgílio Castelo, Ricardo Carriço, José Fidalgo, Oceana Basílio, entre outros.

As gravações vão ter início no mês de junho e a produção pretende recrutar “atores/figurantes” naturais do concelho da Trofa. Os interessados devem enviar até este domingo, dia 12 de maio, para o e-mail Idolmakersthemovie@gmail.com uma foto de rosto e de corpo, nome idade e informar se tem alguma experiencia em teatro, não sendo esta obrigatória.

Após as gravações, o filme “Criadores de Ídolos” vai ser proposto a concursos internacionais, exibido em salas de cinema e também estará disponível em alguns canais de televisão por cabo ou outras plataformas.

15 Comments

  1. Trofa tem parque ,podem ir até sre dos pordoes tinha lá capela parque agora não sei como está

  2. José Carlos moço faz cuidado
    Actores nacionais
    Pode entrar o castelo branco

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Famalicão: Arte no Parque regressa em setembro

A quarta edição de Arte no Parque está marcada para o dia 28 de setembro. Trata-se de um dia dedicado às artes, com artistas a trabalhar ao vivo nas áreas da pintura, desenho, escultura ou cerâmica.

Esta é uma coorganização da Arte Celano – Grupo de Artistas e a Galeria Matriz Arte que convida a público a interagir com os artistas, colocando questões e aprendendo um pouco mais sobre as artes.

Arte no Parque começa às 10 horas, junto ao parque de estacionamento do Citeve, no Parque da Devesa, onde a natureza se junta à arte com o propósito de criar e divulgar diferentes expressões artísticas.

Famalicão: Famafolk com representantes da Europa e da América Latina

A 5.ª edição do FAMAFOLK – Festival Internacional de Folclore decorre de 31 de julho a 3 de agosto com as danças típicas da Polónia, Colômbia, Chile, Bulgária, Chéquia, México, Hungria e, claro, Portugal.

À semelhança dos anos anteriores, além da cidade, haverá apresentações descentralizadas, desta vez em Joane e Landim. A gala de abertura acontece na noite de 31 de julho, às 21h30, na Praça D. Maria II; no dia 1 de agosto, à mesma hora, exibição no adro do Mosteiro, em Landim; no dia seguinte, também às 21h30, é o encerramento, no Parque da Ribeira, em Joane.

O festival, da responsabilidade do Grupo Etnográfico Rusga de Joane, tem o apoio do município de Vila Nova de Famalicão, das Juntas de Freguesia de Joane e Landim, da CCDR-Norte, da Federação do Folclore Português, da Fundação INATEL, da Associação CIOFF Portugal, das gráficas ENIF e Dar Ideias e do Agrupamento de Escolas Padre Benjamim Salgado.

«O FAMAFOLK afirma-se, ano após ano, como um palco privilegiado para o encontro de culturas. Em 2025, regressa com novo fôlego e renovado entusiasmo para oferecer ao público uma verdadeira celebração da diversidade através da dança e da música tradicional dos quatro cantos do mundo», refere o presidente da Rusga de Joane, Ricardo Mendes Azevedo.

Esta é, também, a edição final do ciclo de avaliação para a obtenção do selo de qualidade do CIOFF® (Conselho Internacional de Organizações de Festivais de Folclore e Artes Tradicionais), entidade com estatuto consultivo junto da UNESCO.

Do programa consta, no dia 31 de julho, às 15h30, um workshop sobre “Danças do Mundo”, marcado para a Praça D. Maria II; 21h30, na mesma Praça, espetáculo de abertura com o Grupo Etnográfico Rusga de Joane, Grupo Etnográfico da Areosa (Viana do Castelo), mais da Polónia, Colômbia, Hungria, Bulgária, Chile, Chéquia e México. Na sexta-feira, dia 1, pelas 21h30, no Adro do Mosteiro, com o Grupo Etnográfico Rusga de Joane, Rancho Folclórico de S. Pedro de Bairro, mais os estrangeiros convidados. No sábado, dia 2, no Parque da Ribeira, além dos estrangeiros, atua o Rancho Folclórico e Etnográfico do Vale de Açores (Mortágua), terminando com o Grupo Etnográfico Rusga de Joane.

No domingo, dia 3, entre as 11 e as 12, junto à igreja de Joane está marcada uma cerimónia Ecuménica (a busca pela união apesar das diferenças).

Famalicão: Muito metal para ouvir no Louro

A décima edição do festival Laurus Nobilis começa esta sexta-feira e, tal como nas edições anteriores, com nomes maiores do metal.

No Louro, até domingo, o Ceve Laurus Nobilis apresenta no cartaz, entre outros, os Dark Funeral, Éden. Soen, Carach Angren, Queen of Spades, Blame Zeus, Death Valley Knights, Praetor, Éden, Dreadcult, Enemy of Reality, Sacred Sin, Dust Bolt, Ancient Settlers, Demidead, Equaleft, Quintento Explosivo e Ethereal.

Esta quinta-feira há uma receção ao campista com Post, Chaos Addiction e Revolution Within.

A edição comemorativa de 10 anos mantém-se na Casa do Artista Amador e terrenos envolventes, na freguesia do Louro. São 32 bandas – 18 internacionais – numa celebração da música alternativa e do metal.

Bilhetes e mais informações em www.laurusnobilis.pt

Famalicão: Centro de Estudos e jardins da Casa de Camilo são palco para a música

Durante três dias – 25, 26 e 27 de julho – o Centro de Estudos Camilianos e os jardins da Casa de Camilo recebem a segunda edição do Festival Cantos de Camilo, uma organização da The Village, com o apoio do Município de Vila Nova de Famalicão.

De entrada livre, o festival volta a contar exclusivamente com projetos musicais famalicenses, com sete talentos locais, em atuações intercaladas com momentos teatrais e literários inspirados na obra de Camilo Castelo Branco.

O primeiro dia, 25 de julho, abre ao som de Bruno Ferreira, às 21h45, no auditório do Centro de Estudos Camilianos. Antes, está marcada uma visita à exposição “Jorge, Desenhos do Meu Filho”, pelas 21 horas, e uma performance teatral pelo Grutaca – Grupo de Teatro Amador Camiliano, às 21h30.

Na tarde do dia 26, os jardins da Casa de Camilo recebem as propostas musicais de Joana D’Alma (17h30), Rafa Magalhães & Belga (18h30) e Miguel Riva (19h15).

O festival termina no 27 de julho, com os concertos de Ré Menor (17h30), Aurora Miranda (18h30) e Hot Air Balloon (19h15).

Nos dias 26 e 27 de julho, o recinto abre às 17 horas e no local dos concertos serão disponibilizadas mantas e almofadas, para maior conforto do público, e haverá pontos de venda de comida e bebida.

Famalicão: Henrique Raposo vence Prémio Literário Camilo Castelo Branco

O escritor e cronista Henrique Raposo é o grande vencedor da primeira edição do Prémio Literário Camilo Castelo Branco, promovido pelo Município de Famalicão.

Por entre as mais de 300 obras em análise, o júri do concurso atribuiu o prémio a “As Três Mortes de Lucas Andrade” que marca a estreia de Henrique Raposo no romance.

“É uma honra que me deixa sem palavras. Camilo é o meu herói nas letras, o meu escritor português preferido, quer no estilo, quer na substância: é o escritor da violência física e sentimental no país dos alegados brandos costumes”, diz o autor.

O júri, composto por Sérgio Guimarães de Sousa, Coordenador Científico da Casa-Museu de Camilo, Maria de Jesus Cabral, da Universidade de Aveiro, e por André Corrêa de Sá, da Universidade da Califórnia, fala “num romance cru, sensorial e profundamente humano, onde a literatura se assume como espaço de confronto e escuta”.

“As Três Mortes de Lucas Andrade” é a saga de um suicida que vive em constante conflito com os códigos masculinos da pobreza. A obra fixa-se na segunda metade do século XX e retrata as migrações do campo para a cidade, os choques entre a cidade e a periferia e o nascimento dos subúrbios dos anos 60 e 70.

Recorde-se que o Prémio Literário Camilo Castelo Branco, no valor de 7 500 euros, é um concurso bienal, instituído e patrocinado pelo Município de Famalicão. Promove a criação literária em língua portuguesa e destina-se a escritores lusófonos, inserindo-se nas comemorações do bicentenário de nascimento de Camilo Castelo Branco.

Famalicão: Augusto Canetas apresenta o romance “A Recusa”

O autor Augusto Canetas tem um novo livro, desta vez um romance com o título “A Recusa”. A apresentação é este sábado, dia 19 de julho, pelas 16 horas, na Fundação Cupertino de Miranda. Além da animação por Maria Clara Martins, com flauta transversal, haverá convidados para falar do livro, do autor e da literatura, entre eles o presidente da Câmara, Mário Passos, o magistrado António de Soisa, as professoras Maria do Carmo Reuter e Alzira Serra e também Alzira Quintanilha.

D´ “A Recusa”, editado pelo Grupo Criador Editora, diz Luís MM Duarte que «é o romance que acompanha Ulrich Turguêniev, um engenheiro civil reformado, pacato e amante da literatura, que vê a sua vida virar de cabeça para baixo, ao receber uma convocatória inesperada para integrar as forças armadas da “Federação das Montanhas Perdidas” (Rússia). Contra a sua vontade e sem experiência militar, Ulrich é forçado a assumir o cargo de comandante de um grupo de recrutas, composto por homens de todas as idades e até prisioneiros, no meio da operação de invasão do “Celeiro” (Ucrânia)».

Este é um resumo do livro, com um tema tão atual, mas como diz Luís MM Duarte, professor de Filosofia/Psicologia, no Preâmbulo, as histórias surgem da «observação, da inquietação, do desejo de compreender o mundo e as suas contradições». Luís Duarte acrescenta que «é mais do que uma história de guerra ou de um chamamento às armas; é uma viagem interior, um mergulho profundo no coração de um homem que ousa dizer “não” quando o mundo ao seu redor grita “sim”».

Numa referência a outros autores, que também abordaram esta temática, Luís Duarte defende que «Turguêniev poderia ter sido um personagem de Dostoiévski, um homem dilacerado entre o dever imposto e a consciência revoltada ou de Camus, um absurdo existencialista que encontra na sua recusa um eco de Sísifo, ao empurrar a pedra pela montanha acima. O seu dilema ressoa também nas reflexões de Tolstói, que na maturidade renegou as violências dos grandes impérios e buscou uma paz espiritual, alheia às estruturas do poder».

Sobre o autor de “A Recusa”, Luís Duarte escreve que Augusto Canetas, «com a sua prosa vibrante e uma sensibilidade aguda», «não nos oferece respostas fáceis, mas convida-nos a refletir sobre o peso das escolhas e a natureza da verdadeira coragem e que, como Ulrich, possamos também perguntar-nos: até onde estamos dispostos a ir pela nossa verdade? O estilo oscila entre o romance e o manifesto, entre o realismo e a poesia, mas, no fundo, é um tributo à dignidade de quem se atreve a pensar por si mesmo», anota.

Rui Brites, sociólogo e professor universitário (aposentado) menciona que leu o livro «de um fôlego, pois não consegui parar. Estava intrigado com o título e demorei a perceber a sua razão de ser. (…) Assim, paralelamente à crítica à guerra, questiona a moralidade das ações militares. A guerra é apresentada como um evento sem sentido, cujas consequências são devastadoras para os indivíduos e a sociedade».

Augusto Canetas é o pseudónimo de José Augusto Faria da Costa que, desde 2001, após o seu primeiro livro – Flashes – tem-se dedicado plenamente à literatura e à música. É autor de vários livros (contos, poesia e romance).