
As obras na Central de Camionagem sofreram um atraso de 60 dias e uma despesa acrescida de 390.251,51 euros, mais IVA. Em causa está a execução de trabalhos complementares, a executar pela firma Costeira, Engenharia e Construção.
A proposta foi esta quinta-feira a reunião de Câmara e o PS votou contra. O vereador Paulo Folhadela acusou a Câmara de não fazer a previsão necessária quando elabora os projetos. «Não se compreende muito bem como é que uma impermeabilização só agora é que é considerado necessário que seja feita. Ficamos com a ideia de que alguém se esqueceu e não é de alguma coisa, alguém se esqueceu de muitas coisas», advertiu o vereador socialista.
O presidente de Câmara mencionou três razões para o atraso nas obras, com custos a mais. Mário Passos referiu-se à pandemia e à guerra, que implicam subida de preços dos materiais e falta de mão de obra, e ao facto de serem reabilitações de edifícios, «que acarretam margem de erro», realça o presidente de Câmara.
Mário Passos diz que o aumento do custo das obras e dos gastos gerais do município (energia por exemplo) vai obrigar a redobrada atenção no orçamento do próximo ano. O autarca do PSD garante que não vai parar com nenhuma obra em curso, «como acontece noutros municípios», frisa, «nem deixar de atender às necessidades das pessoas», assume. A este propósito defende um aumento das dotações orçamentais do Estado para as Câmaras Municipais.