
António Braz Costa é o segundo “Rosto da ERR” destacado pelo presidente do Município de Famalicão no roteiro que ao longo deste ano dará a conhecer muitos dos nomes que ajudam a posicionar o concelho como uma das maiores e mais pujantes economias do país e a impulsionar o ADN empreendedor.
O diretor-geral do CITEVE, há mais de 20 anos no Centro Tecnológico Têxtil e Vestuário, acredita que a inovação sempre foi a principal resposta para os desafios que o setor enfrenta e, por isso, sinaliza «o percurso extraordinário» percorrido pelo têxtil e vestuário e pelo CITEVE, instituição que em maio comemora 35 anos de existência, no mesmo ano em que Vila Nova de Famalicão é Região Empreendedora Europeia (EER).
Braz Costa, que esta quinta-feira foi apontado pelo autarca Mário Passos como um dos “Rostos da EER”, sinaliza a sustentabilidade, a digitalização e a performance como os principais desafios do setor. Do seu ponto de vista, «o têxtil mundial está num perfeito furacão e o têxtil português está também cheio de oportunidades e desafios. Todos estão à procura do mesmo e o setor em Portugal tem que estar na liderança destes processos para não sermos ultrapassados».
O futuro apresenta-se pleno de oportunidades e o especialista não tem dúvidas «que daqui a 50 anos o setor será completamente “footprint” zero, com soluções que permitam a produção de uma peça de vestuário sem impactos negativos no meio ambiente».
O diretor-geral do Centro Tecnológico Têxtil e Vestuário, que aos 18 anos decidiu ser engenheiro em vez de músico, explica que ir à frente é o seu principal trabalho. Braz Costa reporta que procura estar constantemente «a perceber o que está a acontecer, a colocar permanentemente as coisas em perspetiva e a perceber qual é o ponto onde queremos estar daqui a cinco ou dez anos para que possamos lá chegar e para que o CITEVE possa transferir respostas para a indústria», disse.
Muito bem