
A Escola Profissional CIOR assinou o auto de consignação que permitirá o arranque das obras do CTE-Centro Tecnológico Especializado Industrial na área da metalurgia e metalomecânica. Um projeto/empreendimento financiado pelo PRR- Plano de Recuperação e Resiliência – no montante global de 1 700 000 euros, que deverá ser executado até final de 2024.
Esta moderna estrutura, a funcionar nas instalações da CIOR, ocupará uma área de 1200 m2, que será adaptada, recriando uma oficina multifuncional, com processos industriais reais e inovadores também ao nível da organização, com modernos equipamentos e automatização dos processos.
A reconversão do edifício contempla as seguintes áreas de formação: centro de maquinação industrial, laboratório de metrologia, espaço de serralharia e de soldadura e salas de desenho técnico/ informática, entre outras. Neste espaço altamente especializado serão lecionados os cursos de Técnico de Desenho de Construções Mecânicas e Técnico de Maquinação e Programação CNC.
Segundo Amadeu Dinis, diretor da CIOR, a importância desde CTE surge «em virtude dos cursos ligados ao setor da metalomecânica e afins serem uma escolha articulada e coerente no que diz respeito às necessidades de mão de obra especializada em défice nas empresas deste importante cluster em franca expansão no concelho de Vila Nova de Famalicão e na região». Amadeu Dinis, ainda a propósito da falta de técnicos nestes setores, alerta para a pertinência de se desenvolverem «ações de marketing promocional no sentido de se desmistificar e desconstruir preconceitos existentes nos jovens e nos pais em torno destes importantes, promissores e cada vez mais modernos e inovadores setores de atividade industrial».
Este CTE «será equipado com recursos educativos tecnológicos que asseguram a incorporação da indústria 4.0, mais produtiva e sustentável, no desenvolvimento da atividade formativa», assegura, por sua vez, José Paiva, diretor pedagógico, que refere ainda as relações de parceria firmadas entre a Escola e empresas de referência da região com base num novo paradigma de “empresa-âncora”.